A PROPOSTA DE MUNICIPALIZAÇÃO DO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS

Por Altamir Pinheiro

Segundo o "pai dos burros", o vocábulo privatizar é um verbo que quer dizer realizar a aquisição ou incorporação de empresa do SETOR PÚBLICO para EMPRESA PARTICULAR. Ou seja, nossos conterrâneos estão deduzindo que o prefeito colocou o FIG em leilão ou sob o controle de empresa particular. Em absoluto, negativo!!! O prefeito, acertadamente, em sua lucidez, apenas MUNICIPALIZOU o festival, diga-se de passagem está absolutamente isento de erros. Com essa atitude ou forma de agir muito bem sucedida, o prefeito nos livra e nos tira das amarras da politiqueira Fundarpe (que vai entrar ou repassar apenas o dinheiro, como é o caso do São João de Caruaru) e entrega o FIG ao povo de Garanhuns. Com esse louvável procedimento, o gestor garanhuense é digno de aplauso pela sua tomada de posição arrojada em razão de agora em diante quem vai dar as cartas somos nós. As atrações da Praça Guadalajara vai ficar sob à guarda, os cuidados e a responsabilidade do povo de nossa cidade.

Há bastante tempo que o Festival de Inverno de Garanhuns  vem sendo sacrificado ou PARTIDARIZADO por uma ruma  de politiqueiros ao sabor do vento de forma não ponderada, sem regras e sem pensar no futuro desse evento que entre trancos e barrancos chegou a idade de Cristo, 33 anos. Na verdade, a coisa vem andando ou ficando sem direção  ou dependendo do humor do governante estadual, não importando se o dito cujo é adepto da politicagem  do partido A, B ou C. Ou seja, dependendo do humor do governante de ocasião, o FIG estava se transformando numa casa de chumbrego, mas com a chegada da municipalização nunca será uma  nova Recifolia como "budejou" um secretariozinho  estadual de quinta categoria ou até  mesmo um jornalistazinho mequetrefe (leia-se Jamildo Melo) persona non grata por tratar Garanhuns como terra dos canibais, lembram-se? Todos os anos a Fundarpe que é formada em boa  parte de seu corpo funcional por um conluio de picaretas, sempre aparece com sua chumbreguês torrando a paciência ou enchendo o saco do nosso povo com seu MANDONISMO EXACERBADO e criando uma grade de atração ao seu bel prazer sem a mínima  consulta prévia ou satisfação a quem de direito que é a cidade onde está se realizando o evento. Por picuinha, caso a governadora venha a transferir o festival para Gravatá, ela  vai pagar caro por isso...  A gente paga pra ver!!!

Quem vai tocar essa nova modalidade do FIG vão  ser os repasses financeiros da Fundarpe, do Ministério do Turismo e, a galinha dos  ovos de ouro  que é as empresas de iniciativa privada. Aí, sim, a coisa anda!!! Doravante, com a municipalização, a organização do FIG em momentos como esse, o patrocínio é visto por muitos como a primeira alternativa, sendo essa uma opção realmente vantajosa. Mas, afinal de contas, o que é patrocínio, de fato? E qual a sua importância para um evento? Pois bem, é preciso se ter  em mente que  o patrocínio não é uma doação de empresas, mas sim uma transação comercial. O recurso financeiro disponibilizado por um ou mais  grupo empresarial para um evento só vem a engrandecer os pesados investimentos que se fazem necessários para a festa funcionar a contento. Para se ter ideia da importância do patrocínio particular, na OKTOBERFEST de Blumenau-SC há 17 patrocinadores daquele mega evento, inclusive a conhecida AMBEV, porém, na fila, se inscrevem mais de 50 patrocinadores. Na verdade, não falta quem queira bancar eventos de grande porte. Agora, para se ter um festival de sucesso é preciso se agarrar com patrocinadores renomados!!!  Portanto, a municipalização e NÃO a privatização do FIG está no caminho certo. Até porque, pra frente é que se anda!!!