Começou ainda adolescente, quando o artista ainda não era conhecido e saiu no início dos anos 70, com o cantor já famoso, na época quem mais vendia discos no Brasil.
Durante um tempo, Nichollas fez o papel de mordomo do Rei, foi amigo e confidente dele.
Tudo indica que o Roberto o dispensou porque havia problemas de relacionamento entre seu secretário e a esposa do artista na época, Nice Rossi. Ela morreu de câncer, no começo da década de 90, quando já estava separada.
Em 1979, José Mariano da Silva, que virou Nichollas quando começou a desempenhar as tarefas de mordomo. lançou um livro "O Rei e Eu", contando fatos de sua convivência com o cantor famoso.
O livro desagradou profundamente Roberto Carlos que foi à Justiça, proibiu a obra e através dos seus advogados chegou a ameaçar o ex-funcionário de prisão.
Saulo Ramos, que foi advogado de RC no processo, revela em sua autobiografia que 70 mil exemplares do livro "O Rei e Eu" foram incinerados na prefeitura de São Paulo.
Coisa da época da ditadura.
Mas agora que as biografias não autorizadas não podem mais ser censuradas, por decisão do STF, Nicholas Mariano está concluindo um novo livro envolvendo o nome do seu ex-patrão.
O título é bem provocativo: "Esse Cara Fui Eu", uma referência à canção de 2012 e ao fato de Mariano ter tido procuração para resolver diversos negócios da vida de Roberto Carlos.
Paulo César Araújo, hoje o biógrafo mais respeitado da vida de RC fala em Nichollas em suas obras.
Em Garanhuns, outro especialista em Roberto, o professor e escritor Cláudio Gonçalves, é hoje bem próximo do ex-mordomo e até colaborou na obra que está para ser lançada, fazendo sugestões e a copidescagem da narrativa.
Aos 80 anos, o Rei vai ter de enfrentar as revelações dos seus biógrafos, que sabem coisas inclusive de suas intimidades.
Como é personagem pública, tem de estar preparado pra isso.
ESTE CARA (QUE NUNCA FOI MORDOMO DO REI) FOI DEMITIDO POR ROBERTO CARLOS SOMENTE POR TER PRESENCIADO, NO SEU QUARTO, A MUDANÇA DE UMA PRÓTESE DE SUA PERNA DIREITA.
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