Neste sábado, 21 de agosto,
completou 32 anos da morte de Raul Santos Seixas, cantor e compositor baiano de
Salvador, que deixou um legado forte na música popular brasileira.
Ele começou sua carreira com
a banda Os Panteras. Um dia, num show na capital baiana, acompanhou uma
apresentação de Jerry Adriani, ídolo da Jovem Guarda, que gostou do músico e o
acompanhou para outras apresentações pelo país.
Os dois ficaram amigos até o
fim da vida.
Quando Raul morreu, em 1989,
Jerry foi um dos primeiros a chegar ao apartamento onde se encontrava o corpo.
Raul Seixas, que primeiro
adotou o nome artístico de Raulzito, como compositor, trabalhou na gravadora CBS,
empresa poderosa na época e produziu discos para a turma da Jovem Guarda.
Jerry, Leno (da dupla com Lilian),
Diana, Odair José e Wanderléa, foram alguns dos cantores que gravaram
composições do baiano.
No início da década de 70,
Raul gravou uma composição diferente, uma música longa, sem ritmo definido, que
fazia questionamentos sobre os valores burgueses.
“Ouro de Tolo” foi sucesso em
todo o país e levou o cantor a gravar o primeiro LP, “Krig-ha, Bandolo!”,
título tirado do grito de guerra de Tarzan. O disco trazia, além do hit lançado
em compacto, músicas como Al Capone, Cachorro Urubu e Metamorfose Ambulante,
que se tornou uma de suas canções mais conhecidas.
No ano seguinte, com Gitã,
Raul se consolidou, emplacando várias músicas nas paradas de sucesso, como a
música título, Medo da Chuva, S.O.S e Trem das Sete.
Durante os anos 70 ele
brilhou, mas na década seguinte começou a decair, embora tenha tido alguns
lampejos, como Coração Noturno e Segredo da Luz, do disco de 1983.
A bebida acabou com Raul
Seixas cedo demais. Morreu com apenas 44 anos.
Neste sábado os principais veículos da mídia lembraram a trajetória do roqueiro e nas redes sociais amigos e familiares, inclusive as filhas do cantor, deram depoimentos falando de sua generosidade e talento como artista.
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