A aliança entre o PT e o PSB em
Garanhuns, que enfrentou resistências locais, está recebendo ataques de
apoiadores do governo municipal porque incomoda.
Secretários estaduais que estarão
hoje na cidade, o governador e até Sivaldo são chamados de golpistas.
Com todo respeito, mas quem apoia
Silvino e Izaías não tem nenhuma autoridade para atacar o deputado no campo
ideológico.
É certo que o PSB cometeu o erro de
apoiar o impeachment de Dilma, em 2016, mas se redimiu dois anos depois quando
esteve no palanque progressista e não contribuiu para levar o Brasil ao regime
fascista que estamos tendo de suportar.
Ora, ideologicamente Silvino Duarte,
um médico e político sério, reconhecemos, sempre esteve ligado à direita.
Foi da Arena, do PFL, do PMDB, do
PSDB, do PSB e hoje está no PTB de Armando Monteiro, empresário conservador que
banca a sua candidatura em Garanhuns, já que o nome preferido do prefeito e da
maioria dos seus secretários era o de Haroldo Vicente.
Silvino é um “animal político” como
poucos, é competente, mas todos sabem que tem viés elitista, fez governos de
resultados no município, mas não propriamente populares.
E Izaías, que em 2002 pegou carona em
Lula para se eleger deputado estadual pela primeira vez, votou em quem mesmo
para presidente da República?
Jair Bolsonaro. Sim, votou no homem
que ataca mulheres, tira direitos do trabalhador, chama a maior doença da
história da humanidade de gripezinha, discrimina os governadores do Nordeste e
tem os filhos envolvidos em rachadinhas e fábrica de fake News.
Paulo Câmara e Sivaldo Albino
estiveram com Fernando Haddad, em 2018. A aliança entre o PSB e o PT permitiu a
reeleição de Humberto Costa e levou à Câmara Federal, com um caminhão de
votos, a guerreira Marília Arraes, além de Carlos Veras.
Na Assembleia ainda tivemos a volta
da atuante Tereza Leitão e a eleição de Doriel Barros, um homem ligado à Fetape
e aos trabalhadores rurais.
Essa é a realidade no campo
ideológico.
Mas não acredito que Garanhuns vai
escolher o próximo prefeito baseado em ideologias e sim na história de cada
candidato.
Silvino é médico, foi vereador,
vice-prefeito de Zé Inácio, prefeito duas vezes, tem o apoio de Izaías e
do deputado Fernando Rodolfo.
Prefeito e ex-prefeito estão juntos
por conveniência, mas têm visões diferentes da política e da administração
pública.
Caso o médico ganhe a eleição, no
outro dia essa turminha de Izaías que pensa que irá continuar ganhando dinheiro
conversando nos cafés da Avenida Santo Antônio estará dispensada.
Sivaldo foi vereador, presidente da
Câmara e chegou a deputado. Se foi com ajuda do governador não importa, na
Assembleia hoje ele tem o mesmo peso de quem foi o mais votado.
Está se saindo bem como deputado, foi
quem mais atuou no município durante a pandemia, tem bons quadros para
governar. É o novo, a mudança. Se vão querer continuar com os mesmos no poder,
aí é outra história.
Quem decide a eleição não é
jornalista, nem empresário, é o povo.
Zaqueu Lins é vereador de cinco
mandatos, sempre aliado dos governos, inclusive de Izaías.
É candidato com apoio dos deputados
Claudiano Filho e Eduardo da Fonte. Tenta evitar a polarização entre
Silvino e Izaías e alguns apoiadores seus, hoje, atacam mais a oposição de que
o governo.
Tem competência e quadros para fazer
uma boa administração em Garanhuns? É importante saber quem está com ele para
responder essa pergunta.
Devemos também ter um candidato bolsonarista,
o delegado João Lins, uma incógnita, pois o seu trabalho até agora foi mais no
campo policial e delegacia e prefeitura são duas coisas completamente
diferentes.
Se tiver o “time”, como Rossine
Blesmany, prefeito de Lajedo, poderá se sair bem.
Temos ainda o empresário Givaldo
Calado (Avante) um homem inteligente e persistente, que não resta dúvida ama
Garanhuns.
Mas, enfim, chamar Sivaldo e seus apoiadores de
golpista é uma bobagem. Não estamos mais em 2016, a eleição não é de presidente
e ideologicamente o deputado está muito mais próximo do PT que irá apoiá-lo de
que Silvino. Este nunca foi simpático a Lula, nem mesmo quando estava na
prefeitura.
Lembro como hoje, quando o petista
assumiu e começou o seu governo o então prefeito de Garanhuns disse que ele não
ia dar certo.
Lula realizou um bom governo, se reelegeu e
ainda fez o seu sucessor (a).
Para não deixar ele voltar tiveram
que trancá-lo arbitrariamente em Curitiba.
Essa é a história, são os fatos. O resto é paixão de quem tem interesses ou simpatias pessoais e não vê o processo político com os olhos da razão.
PAULO CAMELO: Sivaldo é tão Direitista quanto Silvino e tão amostrado quanto Izaías. Ambos são iguais e ex-aliados. Outro ponto em comum é que eles não têm propostas para a nossa cidade e além do mais são dominados pelos políticos de outros cidades, ou seja, pela Legião Estrangeira. Portanto, é pura perda de tempo os nossos conterrâneos tomaram partido por um ou por outro, como se a eleição fosse um Pastoril. Convém lembrar que Sivaldo participou de uma passeata em defesa da cassação de Dilminha e detonando Lulinha. Não tem como apagar esse posicionamento político ideológico. Sivaldo não mudou de posição e ninguém muda de posição política após os 30 anos. Lembro-me de uma melodia do cantor Marcos Valle que dizia num dos trechos "....não confio em ninguém com mais de 30 anos ...." Em outras palavras: ninguém muda a partir de determinada idade. Hoje, eu diria que o limite seria os 25 anos.
ResponderExcluir.........Está se saindo bem como deputado, foi quem mais atuou no município durante a pandemia,.. TAMBÉM ACHO!!! É IMPORTANTE FRISAR QUE PRECISAMOS MANTER O BOM DEPUTADO SIVALDO ALBINO NA ASSEMBLEIA. O ELEITOR CONSCIENTE QUE PENSA GARANHUNS, COM CERTEZA, VAI OPTAR POR SILVINO OU ZAQUEU, HAJA VISTA QUE: POR UM ABORTO, SE SIVALDO FOR ELEITO, GARANHUNS VAI FICAR DOIS ANOS SEM O BOM DEPUTADO. PENSE NISSO!!!
ResponderExcluirSivaldo é deputado "pro Tempore", podendo sair da Alepe a qualquer momento, basta o dono do gabinete que ele ocupa deixar o secretariado para reassumir sua cadeira no legislativo. Se ele está querendo ser prefeito deve ser porque não está gostando de ser deputado ou está querendo manter seu nome em destaque. Ou, ainda, pensando na possibilidade sempre presente de voltar à planície dos suplentes. Dizem que deputado suplente e tão deputado quanto o efetivo. Não é. Começa pela limitação em designar seus assessores, já que em muitos casos o titular sempre mantém seus auxiliares, além da ameaça diária de "perder a boquinha" se o titular do mandato se arretar. Sem falar, claro na submissão total o governador que fez a manobra para fazê-lo deputado. De qualquer forma, o senhor Altamir Pinheiro trouxe à tona o aspecto fundamental da necessidade de Garanhuns manter sua representação na Assembleia Legislativa,mesmo que de forma precária, pois deputado é como shopping center - cidades menores têm e Garanhuns não.
ResponderExcluirNoves fora o comparativo infame, que Deus ilumine o eleitor para que vote sem nenhum tipo de amarras, procurando sempre o melhor pela cidade.
..........deputado é como shopping center - cidades menores têm e Garanhuns não... ESTA FOI SIMPLESMENTE ÓTIMA!!!
ResponderExcluir