Diante da crise que assola o país em função da pandemia da COVID-19 e os
efeitos sociais e econômicos trazidos por ela, o diretor da Casa do Campo
(empresa especializada em elaboração e implantação de projetos agropecuários),
o ex-deputado federal Carlos Batata, tratou por telefone na tarde desta 4ª
feira (25.03) com o superintendente do Banco do Nordeste (BNB), Sr. Ernesto
Lima cruz, sobre medidas que possam minimizar esses efeitos perante o homem do
campo e, em especial, na bacia leiteira.
Manifestando sua preocupação com as consequências das orientações
drásticas, PORÉM EXTREMAMENTE NECESSÁRIAS, feitas pelas autoridades sanitárias
no sentido de se promover o recolhimento da população e o cancelamento ou
funcionamento parcial das feiras, fechamento de bares e restaurantes e de toda
a rede escolar do estado, Batata considera que isso acarretará uma redução de
aproximadamente 200% do preço dos produtos comercializados pelos produtores do
Agreste Meridional, principalmente dos queijos de coalho e de manteiga, o que
poderá dar início a uma reação em cadeia e quebrar todo um setor que sustenta
milhares de famílias no nesta região e mais de 100 (cem) mil produtores em todo
o estado de Pernambuco.
Com a redução brusca no preço de seus produtos, o produtor
descapitalizado não terá condição de honrar seus compromissos com os
comerciantes e fabricantes de ração que, por conseguinte, não poderão fornecer
os alimentos concentrados para a produção de leite, gerando, um desaquecimento
em toda a economia do Agreste Meridional, que tem o leite como um dos
principais fundamentos da sua sustentação.
Na ocasião, o superintendente assegurou a Carlos Batata que, neste
momento peculiar, todos os seus gerentes estão a postos dentro das agências ou
em home office, para o caso dos funcionários em grupo de risco, e comprometidos
em promover a rapidez necessária no que diz respeito à liberação de recursos
para irrigar financeiramente a bacia leiteira.
Na mesma oportunidade, o médico veterinário e ex-prefeito de Capoeiras
apresentou algumas sugestões ao superintendente no sentido de viabilizar
financiamentos em caráter emergencial. “Percebemos uma grande disposição do
Banco do Nordeste, através do seu superintendente Ernesto Cruz, assim como por
parte das gerências regionais com as quais mantivemos contatos diários desde a
última segunda-feira, em não medirem esforços neste momento sensível e de risco
de recessão global, para com a máxima agilidade implantarem medidas
emergenciais, se necessário, para o fomento da cadeia produtiva do agronegócio
no estado de Pernambuco e, em especial, na região do Agreste.”
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