CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

A NEGAÇÃO DA POLÍTICA


Por Luís Nassif*
As Organizações Globo tornaram-se uma estrutura tão sem-noção, inclusive sobre seu poder de influência, que fica-se sem saber o que pretende com essas entrevistas com candidatos no Jornal Nacional. É de uma irresponsabilidade a toda prova, desde a forma de tratar os entrevistados até a intenção explícita de criminalizar mais ainda a política.
A entrevista com Geraldo Alckmin foi o ápice dessa estratégia anti-jornalística. O PT comemora quando o PSDB é atacado. O PSDB comemora (e conspira) quando o PT é poder. Ambos celebram quando o alvo é Ciro Gomes ou Marina. Que tiram suas casquinhas quando o tiro é disparado contra adversários.
Não se dão conta, todos eles, que o alvo central da Globo é a política. Sua obsessão em criminalizar alianças políticas – sabendo que são essenciais para garantir a governabilidade do eleito -, sua ênfase única em denúncias e suspeitas, seu desinteresse em discutir propostas, sua arrogância, de se apresentar como a representante maior dos eleitores, tudo isso têm um efeito fulminante sobre a imagem da política.
O que querem? Entregar o país a Bolsonaro? Eleger um candidato sem alianças, sem governabilidade, para ser melhor manobrado?
As entrevistas atropelam regras mínimas de entrevistas. Nelas, cabe aos entrevistadores buscar o maior número possível de informações dos entrevistados. Consegue-se isso com perguntas objetivas sobre temas relevantes. E, principalmente, com a educação de não utilizar o entrevistado como escada para se promover, sendo senhores do espaço e do tempo do programa.
Em todas as entrevistas sobressaíram perguntas longuíssimas, pegadinhas, com a intenção objetiva de encurralar os convidados e nenhuma objetividade para extrair o que mais importa para o eleitor: as propostas de campanha.
O que pretendem? Consagrar Bolsonaro? Ele foi o único que escapou do bom-mocismo de não confrontar os donos da casa. E venceu o debate. Afinal, ele representa tudo o que a Globo considera virtude na política: não faz alianças, é de uma sinceridade brucutu nas suas posições.
Não é necessário nenhum tirocínio em especial para prever o que seria o governo Bolsonaro. Ao menor embate com a política – ou com a mídia – convocaria imediatamente as Forças Armadas. Até agora elas não se imiscuíram na política porque não foram convocadas pelo chefe maior, o Presidente da República. É um fio tênue de legalidade que impede sua volta, ante a desmoralização completa das instituições, Judiciário, Executivo, Legislativo e MÍDIA.
Os valentes da Lava Jato, do Judiciário, da Procuradoria Geral da República – e da mídia -, imediatamente se recolheriam ao primeiro toque de clarim.
Será que os gênios que definem a linha editorial das Organizações Globo não têm noção do que estão plantando? Ou julgam que criminalizando todos os políticos, mostrariam isenção? Não querem mostrar isenção, querem mostrar poder, um poder que os coloca acima do Executivo, que os permite manobrar o Judiciário e a Procuradoria Geral da República. O que pretendem não é a isenção, é se colocar como um poder maior, acima da política, dos partidos e dos candidatos. Por acaso julgam que sairiam incólumes do caos nacional que se seguiria à desmoralização final da política?
*Luís Nassif é jornalista, já trabalhou em jornais como Folha de São Paulo, mas hoje atua na imprensa alternativa, como o Portal CGN.

2 comentários:

  1. O Nassif que tem um Blog Sujo e se pela de medo do Bunda Suja Bolsonaro ganhar a eleição... E SABE POR QUÊ?!?!?! O apologista ao estupro já afirmou se eleito for vai abrir a caixa-preta do BNDES do governo ladrão, Lula. E advinha quem recebeu verbas e empréstimos astronômicos do BNDES: Acertou!!! o ex-jornalista Nassif...

    P.S.: - EIS AS MARCAS REGISTRADAS DE QUALQUER PETRALHA(SEM EXCEÇÃO): CINISMO E FINGIMENTO...

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  2. Pegando a deixa do mau caráter petralha(sem exceção), além de ser um cínico e fingidor feito vigia de cemitério que se faz de dorminhoco para estuprar o defunto(sonso contumaz), pois observe e dê seu parecer do que você vai ler abaixo a respeito da estreia do guia eleitoral do Rio de Janeiro:

    A filha de Eduardo Cunha não quis disfarçar: até exibiu imagens do ex-deputado. Coragem é isso aí!!!

    Enquanto isso, o filho de Sérgio Cabral pediu voto “em defesa do idoso”. Não mencionou o pai, que já foi condenado seis vezes e pode envelhecer na cadeia;


    P.S.: - A PUTADA PETRALHA, TAMBÉM, GOSTA DE DAR UMA DE JOÃO-SEM-BRAÇO OU SEJA: SOCAR OS “ZÓIO” NAQUELE CANTO...

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