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O CINEMA NA SALA DE AULA

ESPECIAL - O cinema é um dos instrumentos mais fortes na área cultural, mesmo no mundo de hoje concorrendo com a televisão, a internet e outras novidades trazidas pela tecnologia. Muitos filmes são mera diversão, outros, no entanto, são verdadeiras obras de arte.
Interessante por exemplo acompanhar a relação do cinema com a escola, com o processo educativo. Ao longo dos anos, diretores e atores entraram na sala de aula e nos proporcionaram boas reflexões.
Vamos ficar aqui com cinco exemplos, cada filme de uma década diferente.
Ao Mestre com Carinho é de 1967. Tem James Clavel na direção e o ator negro Sidney Potier no papel principal. Ele interpreta Mark Thackeray, engenheiro, que ao ficar desempregado começa a ensinar numa escola de bairro operário. Os alunos são em sua maioria brancos, adolescentes indisciplinados e desordeiros. O professor enfrenta os baderneiros com coragem e se apega à sala de aula. Conquista os alunos, dá e recebe lições de vida. É um filme bem dirigido, Potier estava no auge de sua carreira e o longa se tornou um clássico.
Sociedade dos Poetas Mortos, dirigido por Peter Weir, autor de grandes filmes. Este longa foi lançado em 1989 e se tornou cult entre jovens, professores, estudantes universitários, psicólogos e cinéfilos em geral. A história se passa em 1959, na Welton Academy, uma tradicional e conservadora escola inglesa. Robbin Williams é o novo professor de literatura e usa métodos pouco convencionais, entrando em choque com a direção do Colégio. Os jovens alunos vão se apaixonar pelo mestre e este pelos seus pupilos, mas uma tragédia dará um novo rumo à história.
Outro filme bonito, nesta linha, de professores sensíveis causando impacto na vida dos jovens estudantes é Adorável Professor, de 1995. Quem brilha é o ator Richard Dreyfuss, um músico empenhado em fazer uma sinfonia e que decide dar aulas para ter mais dinheiro e assim realizar o seu projeto de vida. Mr. Holland, o personagem principal, se envolve cada vez mais com a atividade e passa 30 anos lecionando na mesma escola, exercendo um papel importante na vida de muitas gerações. Ele tem um filho surdo e os dois têm uma relação conturbada, principalmente porque o professor direciona toda sua vida para o trabalho de ensinar.
O Sorriso da Mona Lisa, de 2002, com direção de Mike Newell, traz a conhecida Julia Roberts na pele da professora Katharine Watson. Recém graduada, ela passa a ensinar História da Arte no conceituado Colégio Wellesley. Da mesma forma que o professor  Keating em Sociedade dos Poetas Mortos, ela encontra um ambiente conservador e bate de frente com as velhas normas, ensinando as alunas a enfrentar os desafios da vida.
Surpreendente é o filme “O Que Traz Boas Novas”, produção canadense de 2011 dirigida por Philippe Falardeau. É um trabalho de muita sensibilidade, mas simples, sem os ares de grande produção dos outros citados. Não tem nenhum ator famoso participando, nem cenas excessivamente dramáticas, ganhando o expectador pela linguagem direta e realista e pela forte carga de humanismo.
Bachir Lazhar (Mohamed Fellag) é um imigrante argelino que ingressa como professor substituto num colégio de Montreal. Ele assume uma turma traumatizada porque a professora, sua antecessora na disciplina, suicidou-se em plena sala de aula. Aos poucos o estrangeiro, recebido com reservas e preconceitos, vai conquistando a garotada. Com o seu jeito franco, sua simplicidade, ele ganha a simpatia também de quem acompanha o filme, construído com notável habilidade. Algumas das crianças, personagens do filme também são cativantes e nos surpreendem com sua percepção das coisas, das situações.
São cinco filmes de ótimo nível técnico, com bons diretores e atores e que nos trazem grandes lições de vida. Acredito que eles têm em comum a mensagem de mudança, uma crítica ao rigor e ao conservadorismo. Os jovens alunos devem ser conquistados através da competência, pelo carinho, depois de estabelecida uma relação de respeito, mas desprovida de autoritarismo.
São filmes que deviam ser visto por todos. Principalmente por quem convive com a direção de uma escola ou com a sala de aula. (Roberto Almeida).

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