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CINEMA, TV E A ERRADICAÇÃO DA MISÉRIA

No Recife, até os anos 70, existia o Cine Coliseu. Era desconfortável, com cadeiras semelhantes às do Cine Jardim de Garanhuns, mas lá só passava filmes considerados de arte. Depois fechou, virou supermercado e fizeram o Cine de Art AIP, localizado no 13º andar do prédio da Associação de Imprensa de Pernambuco. Funcionou muitos anos e depois também encerrou as atividades.
Cinema é Diversão e Arte e sempre ofereceu maiores possibilidades do que a televisão.
Outro dia o José Fernandes Costa, leitor deste blog, confessou que via muito pouca coisa na TV. Coisa de meia hora por dia e assim mesmo dos canais por assinatura.
Fazendo uma reflexão sobre Cinema e TV, chego a conclusão que este último, com os avanços tecnológicos, termina por incorporar algumas características ou qualidades do primeiro.
Hoje podemos ter um Cinema em Casa. São telas imensas, com imagem digital, um som próximo do perfeito e canais à vontade, se o cidadão ou cidadã tem acesso a TV paga.
Como o meu amigo Zé, que não conheço pessoalmente, mas parece que conheço, dou preferência à televisão por assinatura. Ele citou dois canais que não estou lembrado, eu confesso ser apaixonado pelo Tele Cine Cult. Não é porque só passa filmes antigos, pois também estou aberto ao novo, às mudanças, às transformações em todos os sentidos.
É que o Cult privilegia o Cinema como Arte, ficando o aspecto Diversão para os outros tele cines, principalmente o Pipoca, o Fun e o Action.
O Tele Cine Cult traz a minha casa os filmes de arte que no Recife dos anos 70 e 80 eu só podia assistir no Coliseu e no AIP.
Você  ver ou rever O Poderoso Chefão, A Felicidade não se Compra, Testemunha Fatal, A Noviça Rebelde, A Vida Secreta das Palavras, a Vida Secreta das Abelhas, Sete Homens e um Destino, O Dia em que a Terra Parou (o original), Doze Homens e Uma Sentença, O Último Imperador e outras obras primas da Sétima Arte no aconchego do lar, convenhamos, é bom demais, é até um luxo.
Há poucos dias, por exemplo, tive oportunidade de assistir Bananas, primeiro filme de Wood Allen. Uma crítica às ditaduras latino americanas da década de 70 com valor histórico, pelo que representa o cineasta, porém longe ainda dos grandes trabalhos que ele viria a realizar. Esta semana pude ver outro trabalho do diretor americano: O Dorminhoco, este me parece o seu segundo longa e bem melhor do que o anterior. Neste, uma sátira inteligente aos filmes de ficção científica, já se pode antever o cineasta genial de Rosa Púrpura do Cairo, A Era do Rádio e Noivo Neurótico Noiva Nervosa.
Perceba o leitor que todos os filmes citados eu os vi ou revi na TV. Os canais por assinatura - os Tele Cines, a GNT, a National Geografic, Art & Filmes, Sport TV, Globo News, etc - provam que a televisão pode ser muito boa.
A TV Aberta - Globo, SBT, Record, Rede TV... - é ruim, é uma porcaria,  porque querem que ela seja assim. 
Da mesma forma como acho que todos têm direito a emprego, comida, atendimento digno na área de saúde, educação, creio que o acesso aos bens culturais devia ser democratizado. Ter televisão de 5ª categoria para 80 ou 90% da população e TV de primeira para uma minoria é coisa de país subdesenvolvido, injusto e pré-capitalista, como diria o meu amigo Rafael Brasil.
A Literatura, a Música, o Cinema, a Poesia, a Pintura, o Teatro, as artes em geral não devem ser ofertadas só a iluminados. Isso acontece em país atrasado e injusto socialmente. Basta saber que Buenos Aires tem muito mais livrarias do que São Paulo para perceber onde está o X da questão.
O presidente Lula se preocupou com o estômago do povo e isso foi importante. Que a presidenta Dilma se preocupe também em alimentar intelectualmente à população, pois além da miséria física existe a espiritual. As duas precisam ser erradicadas.

(Na ilustração "O Lavrador de Café", de Cândido Portinari, filho de italianos, mas natural de São Paulo. Teve apenas instrução primária e mesmo assim foi um dos gênios da pintura no Brasil. Para visualizar melhor a obra clique na imagem que ela será ampliada).

5 comentários:

  1. Caro Amigo. Temos o dever de erradicar do nosso dia a dia o "Presidenta".É coisa dos petistas que além de tudo, insistem em castigar a norma gramatical. Daqui a pouco estarão dizendo: a estudanta, a pacienta e por aí vai.... Forte abraço e minha admiração. Candido

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  2. Quando se abre um leque destes de assuntos não dá prá ficar parada e tenho que comentar. Nem também dá prá concordar com tudo. Começo pelas concordâncias. Me lembro do Coliseu e fui sua frequentadora assíduo durante um bom tempo. Lembro que vi lá a Noviça Rebelde entre outros bons filmes. Lembro deste, porque depois eu já o assisti umas 50 vezes. Não se faz mais noviças como antigamente.

    Hoje o cinema é mais barulho do que arte, se considerarmos arte aquele apego pela melhor imagem, melhor ângulo, melhor fotografia, que caracterizou o cinema em grande parte do século passado. Hoje, com a concorrência sofrida da TV, mais recentemente a internet, o cinema é do barulho e dos efeitos especiais. Confesso que gosto de coisas bem elaboradas digitalmente, e me divirto com os filmes animados de hoje. Quem já vi um episódio de Toy Story, sabe do que estou falando. Tem também sua parte de arte, e é algo que mantém o cinema ainda vivo. O Roberto cita alguns filmes, vi quase todos, mas hoje seria quase impossível alguém me tirar do sacrossanto recanto do meu lar para assistir Doze Homens e um Destino, sem ter aquele barulho ensurdecedor e efeitos especiais que custam os olhos da cara. A era digital mantém o cinema vivo, pelo menos nos grandes centros. Morreu na maioria dos municípios brasileiros. Houve uma época que Bom Conselho teve dois cinemas, hoje, é possível que haja muitos jovens lá que não saibam nem o que vem a ser isso. Eu soube que em Caruaru, prometem, e prometem, e até agora não tem cinema, lá.

    A realidade nossa ainda é a TV. E não é a TV por assinatura. É a TV aberta, que para mim, e nisto discordo do Roberto, é muito boa, quando comparado com a TV aberta de outros países. Hoje os nossos programas, não só as novelas, são vistos no mundo todo. Apesar de me considerar das zelites, mais pela sorte de ter um marido empregado e ser de classe média (um pouco baixa), do que de dinheiro, acho a TV por assinatura um terrível porre de repetecos. Eu gosto mesmo é de novelas, programas humorísticos, noticiosos, com propaganda no meio, se for inteligente e bem feita, se não for e demorar muito, haja xingamento. Nisto eu sou do povo, pelo povo e para o povo. E é disso que o povo gosta. Eu disse e defendo que hoje a cultura popular é moldada, quando não feita, pela TV aberta. Não há quadrilha que resista aos programas da TV Globo aqui no Recife, onde ela patrocina um concurso delas. O que vemos em Caruaru é quase uma cópia dos modelos mostrados na TV.

    Infelizmente, Roberto, estava tão bom escrevendo sobre isto. Mas, quando caio em mim vejo que é só um comentário. Tenho que parar por aqui. Parabéns pela matéria, instigante como sempre, e bons filmes. Hoje eu vou ver, depois de Insensato Coração, o Globo Repórter. Se o Chapelin disser que capim é bom para impotência, amanhã os pastos estarão cheios de machões que odeiam a TV aberta. Será que o Lula via a TV aberta? Dizem que o Ronaldo Reagan não perdia um capítulo de Poirot. A Dilma tenho certeza, só vê a TV búlgara. Influência da mãe.

    Lucinha Peixoto (Blog da CIT)

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  3. É uma pena que só mandem comentários quando o assunto é desgraça ou escândalo. Eu amei essa defesa da cultura num sentido mais amplo feita pelo Roberto.

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  4. Roberto, mais uma vez a senhora Peixoto, aluga seu espaço(espaço do blog), para descarregar suas mágoas e "sei lá mais o quê", para falar de Lula e Dilma.
    Não permita isso Roberto. Há tempos atrás, o Altamir Ruindade tentou "aporcalhar" e foi brecado. Dê uma basta à essa Senhora também.
    Ela tá muito folgada, por se achar a bacana da "elite de Garanhuns".
    Ah minha senhora, nascida em berço de ouro, Vc não sabe o que é lutar para conquistar espaço próprio e valorizar seus semelhantes.
    Acorde e pare com essa choradeira. Deixe NOSSA PRESIDENTA TRABALHAR!

    Antonio Ivo - Garanhuns/PE

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  5. Antonio Ivo o "democrático" devias ser ditador em outra encarnação.
    Aqui em Garanhuns é engraçado,falou diferente da maioria,pedem para:cortar,não publicar,censurar,coibir,excluir...palavras usadíssimmas em regimes autoritários e pequenos no sentido amplo da palavra.Eu discordo de praticamente tudo que a intelectual ao alho e óleo fala sobre LULA ou DILMA,sobre o PT é praticamente pura verdade o que ela fala ou escreve.Nem por isso vou pedir para o Roberto Almeida à tirá-la do blog,deixe de pequenez,cresça e apareça.
    Einstein,recife/PE

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