Ele tem iate, mora numa cobertura com piscina, faz coleção de carrões de luxo, vai para a Europa ou os Estados Unidos na hora que quer.
Não está preocupado com a empregada doméstica, a comerciário o dia todo em pé, o operário dando o sangue e o suor por um salário que nunca chega ao final do mês.
O rico de direita não quer mudanças.
Por ele tudo deve continuar do mesmo jeito: os impostos nas costas do pobre e da classe média, a escala exaustiva de trabalho possibilitando mais lucros para os capitalistas, privilégios para os que mais têm, justiça seletiva.
Quem tem muito quer mais. E os pobres que sifu.
O pobre de direita é mais difícil de entender.
"É o escravo que luta pelo direito de ser chicoteado", o empregado favorável à exploração, o oprimido que apoia o opressor.
É o imbecil do poema do dramaturgo Bertolt Brecht. O ingênuo que odeia o político e não sabe que tudo depende da política.
"Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas", escreveu Brecht.
O escritor alemão viveu até meados da década de 50 do século passado.
Mas o seu pensamento continua atual e as palavras de "O Analfabeto Político" caem como uma luva para explicar o pobre de direita no Brasil atual.
Um nordestino negro e sem dinheiro acreditar no mito é ignorância, imbecilidade e sandice.
Dá para entender a cabeça de um gay ou mulher pobre que acredita no ex-presidente?
Justamente ele, que durante toda a vida atacou as mulheres e os homossexuais.
Bolsonaro foi um militar medíocre, um deputado inútil, um sujeito estúpido que virou presidente como consequência da movimentação de Moro e de Temer.
Um cara que não tem qualidades para ser síndico de prédio e chegou ao Planalto "para varrer o PT do poder".
Em quatro anos como presidente não fez absolutamente nada de relevante.
Apenas plantou ódio, semeou discórdia, permitiu a roubalheira e lavou as mãos para os que morriam de Covid.
E tem o pobre de direita, o negro, o nordestino, a mulher e o gay que aplaude esse ser abjeto.
E ele não está só. No Congresso Nacional a representação bolsonarista é expressiva.
Deputados e senadores que não querem dar isenção de imposto de renda para os assalariados, não querem acabar com a exaustiva escala 6 x 1, apoiam a impunidade e querem anistiar criminosos.
E essa gente chegou lá com votos. O Bananinha, que está nos EUA conspirando contra o próprio país. O Nikolas, um Pinóquio sem o nariz crescido, a Zanatta, uma mãe capaz de usar o bebê como escudo.
Pazuello, co-genocida do povo brasileiro, foi eleito.
Chegou a Brasília com apoio dos pobres de direita.
Que elegeram também Damares, Mário Frias e outros da mesma linha, um bando de loucos "heróis sem caráter", que prestam no dia a dia um desserviço ao país.
Neste domingo que passou os brasileiros foram às ruas. Pobres que não são de direita, pessoas que acordaram e resolveram dizer NÃO ao Congresso Inimigo do Povo.
Um alento e a esperança de que em 2026 o eleitor esteja mais consciente e vote contra essas excrescências que ocupam o Congresso Nacional.
A luta não é simplesmente contra o ex-presidente e o que ele representa. Não é simplesmente contra o Hugo Motta e os cínicos que o rodeiam.
É pela democracia, pela liberdade, contra os anseios autoritários, contra a mentira e a distorção dos fatos.
A luta é por uma vida melhor, menos desigualdade, justiça.
Se trava uma luta também contra a desinformação, a ignorância, a estupidez.
Um campo político defende as mudanças, conquistas na área social, pede mais saúde e educação.
O outro quer apenas manter privilégios, até ampliá-los.
Cabe a cada um de nós ser um educador, conscientizar, pelo menos tentar eliminar com a figura do analfabeto político e do pobre de direita.
Se um dia o povo souber a força que tem vai mudar tudo. A exploração vai acabar, a justiça irá triunfar e a vida, enfim, poderá ser digna.

Toda essa descrição feita do rico de direita se encaixa perfeitamente nos figurões de esquerda! Enquanto a rale dos lambe botas esquerdistas ficam os bajulando e acreditando em suas mentiras, as familias reais de esquerda vão para a Disney, Paris, Tokio, e outras babilonias capitaslistas gastar os impostos arrecadados das hordas de imbecilizados vestidos de vermelho que se limitam a vociferar contra a direita, paralelamente a isso seus filhos fazem cirurgias de mudança de sexo e suas filhas adentram no mundo das dorgas e da prostituição por infliencia de professores esquerdistas nas escolas publicas e das novelas da Globolixo. Mas eu acho tudo isso bem merecido kkkkk
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