Recebeu as principais estatuetas da Academia de Hollywood: Melhor Filme, Melhor direção, Melhor Roteiro Original e Melhor Edição, além do prêmio de Melhor Atriz.
Na época da premiação, no Brasil houve um pouco de contestação a "Anora", por que muitos achavam que Fernanda Torres merecia mais a estatueta de Melhor Atriz do que Mikey Madison.
Depois de assistir o longa, com direção de Sean Baker, fiquei consciente de que o trabalho é merecedor de todo reconhecimento recebido.
Já vi vencedores do Oscar ruins ou chatos. E muitos excelentes. "Anora" está entre esses.
Direção e roteiro impecáveis, uma abordagem digna da vida das garotas de programa e um show de interpretação da jovem de 25 anos (à época do filme) Mikey Madison.
Acredito até, que se não fosse uma atriz tão talentosa, interpretando tão bem o seu papel, o longa de Sean Baker não tivesse sido tão agraciado pela Academia e pelos críticos.
Não chegou a ousadia de dizer que ela "carrega o filme nas costas", mas não há dúvida de que a artista dá um show, no papel da prostituta Anora, personagem que dá título a obra cinematográfica.
Acho que o Globo de Ouro para Fernanda Torres e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro para "Ainda Estou Aqui" ficou de bom tamanho.
O filme é um drama com toques de bom humor, que narra o relacionamento de um jovem russo, filho de pais ricos, com a garota de programa citado.
Nem de longe parece com "Uma Linda Mulher". É filme realista, sem preocupação de romancear a história.
Ninguém venha dizer que Madison ganhou o Oscar só porque é nova e tem a beleza a seu favor, enquanto Fernanda Torres e Demi Moore estão na faixa dos 60.
A atriz de "Anora" nem é uma mulher muito bonita, pelo menos de rosto. O corpo, exibido em diversos ângulos é bastante agradável de ver. A famosa "falsa magra".
Mas o que a menina tem mesmo é talento. Ela e o filme merecem ser vistos por quem tem bom gosto e aprecia um cinema mais elaborado.

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