A política muitas vezes é ingrata.
Na campanha política de 2022 a candidata Raquel Lyra (PSDB) não pediu um voto para Lula, não falou uma vez sequer no nome do petista nos seus programas eleitorais.
Os adversários dizem que ela ficou "em cima do muro" para ganhar voto de bolsonaristas e lulistas.
Deu certo. Com embalo da comoção, pela morte do marido no dia da eleição, venceu com folga.
Marília Arraes, que é eleitora de Lula desde adolescente, defendeu o petista com unhas e dentes na campanha do ano passado. Esqueceu até de si mesma, para enaltecer o candidato do PT.
Como perdeu a eleição e tem inimigos poderosos, como o senador Humberto Costa, não teve direito a uma bolacha da gestão de Lula.
Já Raquel, que é governadora, está recebendo tá afagos do presidente, de causar inveja a muitos petistas.
Em 2002 o publicitário Duda Mendonça, já falecido, bolou o slogan "Agora é Lula".
Aproveitamos para fazer o trocadilho: "Lula agora é Raquel!".
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