Com o objetivo de fortalecer e reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco, a Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado - Upae Garanhuns realizou na manhã da última quarta-feira (30), uma ação voltada para os pacientes em espera de atendimento.
Desde 1986 o Brasil comemora o Dia Nacional do Combate ao Fumo em 29 de agosto. A data foi criada pelo INCA (Instituto Nacional do Combate ao Fumo). Responsável por cerca de 90% das mortes por câncer de pulmão, o tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco, em todos os seus formatos e apresentações, incluindo-se aí tanto o tradicional cigarro quanto as versões mais recentes de consumo, conhecidos como cigarro eletrônico, vape ou pod descartável, e até mesmo o tabagismo passivo, ou seja, a exposição de pessoas que não consomem a substância à fumaça exalada pelos fumantes.
Para discutir temáticas sobre o assunto, foi convidado Luiz Cezar, enfermeiro do Setor de Exames e Diagnósticos que trouxe o tema “Viver bem é viver com saúde”. O uso do cigarro por vezes está associado a sensação de prazer, boa parte daqueles que fazem o uso do cigarro vão em busca em situações de estresse, afirmando que faz “relaxar” e é justamente como age o funcionamento do organismo. “ Após ser absorvida, a nicotina atinge o cérebro entre 7 e 19 segundos, liberando substâncias químicas para a corrente sanguínea que levam a uma sensação de prazer e bem-estar. Essa sensação faz com que os fumantes usem o cigarro várias vezes ao dia”, explica Luiz.
O consumo excessivo de cigarro está associado não só ao câncer, como também, às doenças cardiovasculares, como o infarto, Acidente Vascular Encefálico (AVE), hipertensão, diabetes, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, entre outras. Luiz Cezar recomenda algumas atitudes que podem ajudar quem quiser parar de fumar, como "Estabelecer uma data para parar, reduzir a quantidade aos poucos, buscar ajuda profissional, como médicos e terapeutas, além de encontrar substitutos saudáveis para o cigarro, como alimentos nutritivos e reforçou a prática de exercícios físicos”, finalizou.
TEXTO: Assessoria de Comunicação da UPAE
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