Joaquim Carvalho, jornalista que passou pela Revista Veja e Jornal Nacional hoje escreveu um artigo no site Brasil 247 que traz mais luz sobre as tramoias dos procuradores da Operação Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro.
Um dos procuradores da operação que provocou o “maior escândalo judicial brasileiro” (segundo o jornal New York Times), Orlando Martello Júnior, acaba de dar uma martelada.
Ele reconheceu a autencidade dos diálogos divulgados pela imprensa, que é negada pela maioria dos seus colegas, porém justificou tudo como uma “conversa de botequim”.
Para Joaquim Carvalho, a versão risível do Orlando Martello tenta transformar criminosos em bêbados.
Sim, é menos grave ficar num botequim conversando merda de que praticar atos de bandidos.
Mas a casa caiu e não vai ser essa conversa de barzinho que irá restaurar a imagem dessa turminha comandada pelo corruto de Curitiba (não é possível usar outra palavra para o que esse caipira de Maringá fez).
Juízes Gabriela Hardt e Sérgio Moro, procuradores Deltan Dallagnol, Carolina Rezende, Januário Paludo e outros da turminha cometeram ilegalidades capazes de fazer corar uma mulher de programa.
Não se trata de discussão ideológica, posição política partidária. Ser a favor de Lula, Bolsonaro, Dória, Moro, Ciro, qualquer um deles.
Se trata de respeito à Lei, à Constituição, ao Código Penal, aos instrumentos que regem à magistratura.
Eu não sou advogado. Passei três meses na Faculdade de Direito do Recife e desisti do curso porque não gostei. Meu negócio é mesmo jornalismo, tenho paixão por escrever desde menino e, embora não dê dinheiro, quando consigo produzir um bom texto tenho orgasmos mentais.
Meu irmão mais velho, porém, concluiu o curso de direito, se fez advogado e depois juiz, chegando ao cargo de desembargador. Ou seja, é da área, pode falar com propriedade sobre esse circo de horrores promovido por juízes e procuradores de mentalidade fascista.
Conversei com ele há pouco, pelo WhatsApp e constato que o mano concorda comigo. Também sente náuseas do que esse pessoal fez no verão passado e continua fazendo no (quase) inverno presente.
“Por muito menos o Conselho de Magistratura da Espanha expulsou Baltazar Garson, o juiz que prendeu Pinochet e por isso tinha se tornado um ícone mundial”, informa meu irmão Eduardo Almeida.
Acontece que lá é Espanha, é Europa, um país que já viveu ditadura também, mas hoje respira ares democráticos e está no século XXI, ao contrário de nós, que voltamos ao século passado.
Na Espanha um ícone foi expulso por ter cometido um erro considerado grave. Aqui, o cara que estuprou a democracia, rasgou a Constituição, quebrou empresas e perseguiu políticos de esquerda (só de esquerda, ninguém da direita foi incomodado por esse sujeito) ganhou de presente o Ministério da Justiça.
Se depois foi despachado pelo patrão, é outra história, talvez ele consiga ser pior que o capeta.
Outro dia escrevi um artigo questionando se os juízes e procuradores que cometeram crimes serão punidos.
Teve boa repercussão, inclusive em grupos nacionais do Facebook. Até me surpreendi com o número expressivo de comentários e compartilhamentos de pessoas de todo o país.
Apesar do questionamento, de outros artigos meus e de matérias jornalistas de muito mais nome, tenho minhas dúvidas se vai dar em alguma coisa.
Não será propriamente uma surpresa se aceitarem essa martelada do Orlando: Juiz e procurador no Brasil não pode ser bandido, no máximo fala o que não deve com o cu cheio de cana. No botequim, é claro.
*Foto meramente ilustrativa, não representa procuradores nem ninguém especificamente.
Aproveitando a deixa, respeitosamente, cantarolamos ou cantarolemos uma famosa marchinha: Quanto riso! Oh! quanta alegria! Mais de mil palhaços no salão, digo melhor: nas redes socias e nos blgs petralhas feito o 247... Ou seja, como reza as estatísticas e os números para quem quiser e a quem interessar possa, na Lava Jato trabalharam mais de 3.000 pessoas do mais alto gabarito, de auditores da Receita Federal, auditores do Banco Central, peritos, especialistas, promotores, delegados, policiais da PF, escrivãos, pessoal dos tribunais, juízes, oficiais de justiça e outros altamente qualificados para serem comparados ao Esquadrão da Morte ou coisa que o valha. É uma ofensa muito grande a muita gente.Sendo assim podemos achar que combater o crime dos bandidos do PT e Centrão é ser mais criminoso que os próprios bandidos. A propósito, na época da ditadura conta-se a piada que o nosso Presidente foi visitar a Bolívia e na hora que foi apresentado aos ministros deu uma risada quando apresentaram o Ministro da Marinha. O general riu e disse: Como pode ter ministro da marinha se na Bolívia não tem mar, aí o presidente da Bolívia respondeu: mas no Brasil não tem o ministério da justiça e o STF?!?!?!
ResponderExcluirP.S.: - Atentai bem para esse numero 247: 2+4+7= 13... Esse número nos traz alguma recordação no campo da honestidade e na boa lida com o dinheiro público?!?!?!
CORRIGINDO: escrivães.
ExcluirSérgio Mouro, não é um juiz, juíz é um cidadão que julga sem afinidades com qualquer um dos lados, e esse juiz que tentaram fazê-lo um surper herói, não passa de um jagunço infiltrado na justiça BRASILEIRA, que usou os poderes da justiça para cometer essas barbaridades que só são comparadas a era MEDIEVAL, a VERDADE SEMPRE PREVALECE, PODE ATÉ DEMORAR, MÁS ELE VEM A TONA, E A JUSTIÇA TAMBÉM É FEITA , POR QUE A VERDADE É IGUAL AO TEMPO, É IMPLACÁVEL.
ResponderExcluirVIVA A JUSTIÇA , MESMO QUE TARDIA, VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, VIVA A DEMÔCRACIA.
VIVA!!!