Na Cohab II, em Garanhuns,
uma bomba de elevação da Compesa, ligada o tempo todo, atormenta os moradores
da área.
Uma senhora comprou uma casa
na Avenida Radialista Aluísio Alves, sem saber do problema e agora está
angustiada com o barulho das máquinas.
“Venho desenvolvendo
problemas psicológicos e fisiológicos, pois tenho insônia, ansiedade e não
estou conseguindo dormir... É uma perturbação ao nosso sossego. Não só na minha
casa, mas nas casas vizinhas. Conversei com o gerente, o advogado e técnico da Compesa e eles
disseram que poderiam ver a possibilidade de futuramente construir um muro, mas
estamos sofrendo o incômodo que não dá para esperar. A bomba não é desligada por
nenhum minuto. 24 horas ligada, isso é o
que está afetando tanto. Estou prestes a sair daqui, mas a casa é financiada...
São percas morais e financeira”, desabafou, em contato com o blog.
Ela espera que a empresa do
estado encontre uma solução para o problema. A construção da Compesa que abriga
a bomba, segundo a moradora da Cohab, fica a menos de 20 metros das casas.
Quando construíram a estação
não havia residências no local, hoje totalmente habitado.
Outras pessoas atingidas pela
questão consultaram as leis, descobrindo que a fiscalização do problema ambiental
cabe à prefeitura. “Esse barulho é caracterizado como poluição
sonora e é crime ambiental. Mas devido a esse momento de isolamento também
encontramos mais dificuldades ainda de reivindicar”, relataram.
Em busca de uma solução,
moradores da área já foram ao Ministério Público.
Com um pouco de boa vontade,
acredito que Compesa, Prefeitura, Ministério Público e moradores podem chegar a uma solução
para esse caso.
Não é justo as pessoas fiquem sem dormir, percam a saúde, por conta de uma bomba d´água. O equipamento
certamente é necessário. Mas deve ter um jeito de funcionar sem tirar o sossego
das pessoas.
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