A vida muitas vezes supera a ficção. Para o bem ou para o mal.
Está em exibição na Netflix um documentário que é uma das coisas mais impressionantes que eu já vi em meus quase 63 anos de vida.
Sei que em muitos países e aqui mesmo no Brasil já tivemos histórias parecidas, mas acredito que dificilmente um caso envolvendo uma criança pode se igualar a este que irei abordar.
O programa se intitula "O Caso Gabriel Fernandez" e retrata uma história real que aconteceu nos Estados Unidos, por volta de 2013. Os responsáveis pelo assassinato do menino foram julgados quatro anos depois.
Tenho consciência de que fatos ocorridos em Garanhuns ou cidades próximas interessam mais. Acho necessário, porém, compartilhar essa história por ser universal, tratar de violência doméstica, que tanto acontece por lá, na Terra do Tio Sam, como cá, espaço dos Cíceros, Jardins, Arianos e Gonzagas.
Veja que caso escabroso, terrível, capaz de revirar o estômago: Gabriel Fernandez tinha oito anos. Quando nasceu a mãe não quis saber dele. Criança foi criada por um casal homossexual (os dois homens eram parentes do menino), depois pelos avós, até ir morar com com Pearl e Isauro Aguirre, a mãe e o namorado desta.
Talvez a única época na curta vida do pequeno em que ele recebeu amor foi quando morou com o casal gay.
Mas argumentaram que dois homens não podiam criar uma criança, ele estaria melhor com os avós ou a mãe.
Talvez a única época na curta vida do pequeno em que ele recebeu amor foi quando morou com o casal gay.
Mas argumentaram que dois homens não podiam criar uma criança, ele estaria melhor com os avós ou a mãe.
Ir morar com Pearl Fernandez e seu companheiro, no entanto, foi a sentença de morte do pequeno Gabriel.
Na casa do casal de psicopatas o menino sofreu tudo que alguém pode sofrer.
A mãe e o namorado o torturaram durante oito meses. Queimavam ele com cigarro em várias partes do corpo, batiam nele com cano e cinto, Isauro segurava a criança para que a mãe pudesse socá-lo. Nos olhos, na boca, onde quisesse.
Parece que torturar o pequeno Gabriel dava prazer à mãe e seu companheiro.
Além de espancar o menor, eles o trancavam amarrado num armário apertado, normalmente à noite.
Sofrimento de Fernandez foi percebido por uma professora que levou o caso ao conhecimento do serviço de assistência social. O xerife de Palmdale (ao Norte de Los Angeles) e seus homens também foram comunicados.
Apesar da insistência da professora, dos sinais evidentes de que Gabriel sofria abusos, as assistentes e os policiais foram negligentes. Não investigaram o caso a fundo, não fizeram nada para salvar o menino.
Um dia, Pearl e Isauro bateram tanto no menino que ele ficou sem respirar. Levado ao hospital, ficou em coma e morreu.
É difícil imaginar quanto sofrimento foi infligido à criança, pela mãe e seu escroque.
As fotos de Gabriel Fernandez exigidas no programa, com um sorriso tímido, um jeito inocente, são comoventes.
Imagens do seu corpo marcado pela violência são revoltantes. Até que ponto pode chegar a maldade, a loucura, a insanidade do ser humano?
Ou pessoas como Pearl e Isauro não podem ser consideradas humanas?
O fato é que mataram Gabriel, depois de torturá-lo todos os dias durante todos oito meses. Assistentes sociais e policiais falharam feio - por incompetência, acomodação, presos à burocracia ou simples negligência - e permitiram o horror, a morte lenta e terrível de uma criança inocente.
O Estado falhou. Promotores pediram pena de morte para o casal e punição também para assistentes sociais, o xerife e alguns dos seus homens.
Dói saber que um negócio desses aconteceu. Foi nos Estados Unidos, mas no Brasil também temos relatos de morte de crianças por abuso.
Aqui mesmo em Garanhuns e arredores temos casos de violência doméstica. Nada que se compare ao horror do que aconteceu em Los Angeles, mas fiquem certos de que têm muitos meninos e meninas sofrendo por aí nas mãos de psicopatas.
Pais, mães, padrastos, madrastas, tios, tias, que fazem da vida de uma criança um inferno e às vezes as levam à morte.
O caso ocorrido com Gabriel Fernandez nos leva a questionar muita coisa e nos dá a certeza que vivemos num mundo cão.
E nem Deus, infelizmente, pode em determinadas ocasiões conter os demônios que estão soltos. Daí a morte trágica do menino americano de raízes latinas.
Outro caso lindo de amor presidiário homossexual que aconteceu por aqui, no Brasil, é o do caso da SUZY - Travesti que foi Beatificado pela GLOBO e ABRAÇADO por Drauzio Variola. Só esqueceram de dizer que o pobre traveco foi condenado à prisão pelo estupro e o assassinato de um menino 9 anos! Parabéns JORNALEIROS da #GloboLixo, por tentar transformar um assassino estuprador em herói. Se aproveitando da Burrice do brasileiro que assiste TV!
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