Gerson Lima, talentoso radialista de
Garanhuns, numa de suas crônicas intituladas “Falando Sério”, na FM Sete
Colinas, anunciou que pretende publicar um livro todo em branco, sem palavras,
para atender as expectativas intelectuais do presidente Jair Bolsonaro.
É que o presidente, numa de suas tiradas
verborrágicas, se queixou dos livros que têm muitas palavras.
Irônico, Gerson disse que ler é muito chato
por causa de tantas palavras e o ideal são livros ilustrados, com desenhos, como
o gibi do Pateta.
Livros e jornalistas não são a praia do
presidente do Brasil. Pouco depois de reclamar dos livros cheio de palavras,
Bolsonaro disse que os jornalistas são uma espécie em extinção.
Eu diria que é o contrário. Depois que acabou
a exigência do diploma e surgiram os blogs e as redes sociais todo mundo hoje é
um pouco jornalista.
Está aí o Genuo Ventura que não nos deixa
mentir. Não é jornalista, mas causou o maior furdunço em Garanhuns ao trazer ao
conhecimento público um suposto estupro ocorrido no Caic.
Foi depois de um vídeo dele, distribuído nas
redes sociais, que a secretária de Educação tomou conhecimento do caso, os
blogs correram atrás e até a TV Asa Branca e a TV Jornal noticiaram o fato.
Quanto ao presidente e Gerson Lima, sou mais o
radialista de Garanhuns!
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