Por Altamir
Pinheiro
Nada de orgia gente,
tudo foi pura verdade!!! Por mais incrível, espetacular, fantástico que
isso possa parecer, o bimba doce de fato comeu Brigitte, Catherine e Jane – e
não uma vez só, mas uma tuia de vezes. Viveu com cada uma delas, foi casado no
papel com a primeira e a terceira, teve filhos com a segunda e a terceira. E
isso para não falar que foi casado também com outro avião, outra deusa
dinamarquesa, Annette Stroyberg. E mais tarde com a milionária Catherine
Schneider e a atriz Marie-Christine Barrault. Mais ainda: soube manter-se amigo
de todas as ex-mulheres, façanha raríssima, e maravilhosa. Quando morreu,
em 2000, aos 72 anos, foi enterrado por todas elas – Brigitte, Annette,
Catherine, Jane e Marie-Christine estavam lá.
O historiador Sérgio
Vaz nos conta que, Vadim começou a namorar Brigitte quando ela estava com 16
anos, e ele, com 22. Catherine tinha 17, e ele, 32. Jane, rompendo uma
tradição, já era maior de idade: tinha 24. Um fato pitoresco contado no livro
de memórias de Roger Vadim que estava separado de Brigitte Bardot (depois da
separação ela tinha tido diversos amantes e alguns maridos. Estava casada então
com Gunter Sachs, um bilionário alemão). Nesse ínterim, Brigitte convidou Vadim
para fazer-lhe uma visita em sua casa, em Roma, e num bate papo informal
deles três na sala de estar Brigitte convidou seu ex-marido no seguinte
tom: Vavá(Vadim), venha me ajudar a escolher um vestido. Ao menos você sabe
como vestir as mulheres.
Durante as filmagens
de E DEUS CRIOU A MULHER, de 1956, o filme que transformou Brigitte em estrela
internacional, Vadim e ela, casados à época, se encontraram com ninguém menos
que Sir Winston Churchill, em Nice. O encontro e o diálogo entre o estadista
que liderou a Grã-Bretanha na guerra contra o nazismo e a estrela de cinema
lindíssima e sexy, relatado por Roger Vadim, foram assim: “Após a costumeira
troca de formalidades, houve um silêncio. Churchill tinha os olhos brilhantes
ao encarar a jovem atriz, e não dizia uma palavra. Parecia estar imaginando que
banalidade viria daquela boca sensual, feita para o amor e as telas. (…) “-
Quando eu tinha oito anos e o escutava pelo rádio, o senhor me assustava –
falou enfim Brigitte. – Mas agora me parece tão gracioso, considerando que é
uma lenda. (..) “O grande orador permaneceu calado. “- O que está fazendo em
Nice? – perguntou Brigitte, a fim de quebrar o silêncio. “- Pintando –
respondeu Churchill. – Você é uma atriz, e eu sou um pintor. Temos a arte em
comum. (…)
Em se tratando
da sensualidade de BRIGITTE era tamanha que, até falando a
mulher transmitia libertinagem, volúpia, satisfação. Brigitte
Bardot(hoje, com 85 anos) era um tipo de fêmea que, no auge de sua carreira, na
tela, semeava voluptuosidade. Sua sensualidade vinha do corpo perfeito,
da boca carnuda, do olhar expressivo e de um comportamento livre, incomum para
as mulheres da época. BB chegou a ser considerada a versão francesa de Marilyn
Monroe. Ao completar 18 anos, veio o casamento com o diretor de cinema Roger
Vadim. A união durou apenas cinco anos. Vadim foi responsável por lançá-la
em "E Deus Criou a Mulher" (1956) e ainda a dirigiu em "Quer
Dançar Comigo?" e "Amores Célebres".
Além de Roger
Vadim, CATHERINE DENEUVE (hoje, com 76 anos) foi casada com o fotógrafo
David Bailey e Marcello Mastroianni(de 1971 a 1975), Mastroianni
que morreu em 1996 aos 72 anos. Conta-se nos dedos as atrizes bonitas quando
jovens que, com o passar dos anos, acabaram adquirindo maior magnetismo e
beleza. Ao lado de Sophia Loren (84 anos), a francesa Catherine Deneuve é
uma dessas exceções. Certa vez disse Deneuve: “Estou cansada da minha
suposta beleza em primeiro plano, principalmente da dita “BELEZA FRIA”, que
pouco tem a ver comigo. O consolo que tenho na maturidade, ao perder a beleza
física, é que finalmente lembraram a boa atriz que sempre fui”.
JANE FONDA (82 anos)
transbordando beleza e graciosidade, pertence à árvore genealógica dos Fondas,
uma das maiores dinastias do cinema. É filha de Henry Fonda, astro do cinema
nos anos 40 e 50, irmã do ator Peter Fonda (falecido este ano) e tia da também
atriz Bridget Fonda. Jane Fonda foi lançada, tal como Catherine Deneuve,
Brigitte Bardot, pelo diretor Roger Vadim(que foi seu primeiro marido).
Dirigida por ele, rodou, entre outros, o filme de ficção científica Barbarella
(1968), cujas cenas arrojadas a tornaram uma SEX SYMBOL. Jane ficou
afastada dos holofotes durante 15 anos. Aos 53 anos, ela resolveu largar
uma bem-sucedida carreira, abandonando o ofício e só aos 67 ela decidiu
que o show tinha que continuar, inspirada pela separação traumática do então
marido, o magnata das telecomunicações Ted Turner, em 2001.
O cineasta Roger
Vadim ficará para a história não tanto pela sua obra como pelas mulheres que ao
seu nome estiveram associadas. seu último casamento - com a comediante francesa
Marie-Christine Barrault, em 1990 - durou até ao fim dos seus dias, até morrer.
Vadim costumava refletir sobre a vida ao dizer certa vez: "O mal que
eu fiz foi ter tornado famosas mulheres que eram anônimas quando com elas me
casei". Assista ao vídeo de Roger Vadim com as três mulheres de sua
vida que dormiram ao seu lado.
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