Em clima quente
durante mais um ato de luta pela garantia de direitos os professores do
Município de Itaíba, por meio do seu sindicato, SINSEPI , promoveram na tarde
de sábado (31), uma AUDIÊNCIA PÚBLICA para tratar dos precatórios do FUNDEF.
A Prefeita Regina
Cunha(PTB), que está sendo processada pelo Ministério Público e que neste mês
de setembro está intimada a prestar depoimento sobre, entre outros possíveis
temas, uso indevido do dinheiro dos precatórios, repetiu seu discurso de
que só pagará se o STF autorizar e saiu da audiência sem ouvir os demais, que desconstruíram a fala da petebista. Regina, chegou a afirmar que os 60% do dinheiro dos
professores estavam aplicados em uma conta no banco e que já tinham rendido
mais de um milhão de reais. Assessores da prefeita disseram que ela teria outra
agenda.
Além dos vereadores
e da população, os professores receberam o apoio do deputado Federal Fernando
Rodolfo(PL) que é relator na CFFC da Proposta de Fiscalização e
Controle (PFC) 181/2018, que estabelece a obrigatoriedade.
Seu parecer informa
que R$ 90 bilhões foram depositados pelo governo federal no Fundef como
resultado de ação judicial das prefeituras reconhecendo não ter a União
repassado tal quantia ao Fundo entre 1996 e 2007. Desse total, sublinha o
parecer, 60% – cerca de R$ 54 bilhões – tem de ser destinado “ao
pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica”,
conforme determina a lei que regulamenta o Fundef. “O adicional é um reforço
providencial em salários normalmente baixos e uma justíssima reivindicação dos
professores”, afirma o parecer do deputado.
Vale salientar que
os vereadores de Itaíba, já aprovaram na Câmara Projeto de Lei autorizando a prefeita a pagar os 60% dos professores, mas a gestora vetou o projeto, que teve o veto derrubado
pelos parlamentares.
A crise entre a prefeita e a classe, está agravada. Os professores entendem que saíram fortalecidos e a mobilização vai continuar.
Cadê os precatórios que tanto se falaram e propagaram que alguns municípios pagaram e outros não?
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