O FUTEBOL NA VIDA DE LUIZINHO ROLDÃO

Time da AGA no início dos anos 2000

Luizinho Roldão, muito antes de se interessar por política, foi jogador de futebol.

Fez parte do elenco daquele timaço da AGA, no início dos anos 2000. Era um elenco com craques como Cebolinha, Rosembrick, Quincas, Genilson e Serginho.

Durante os primeiros anos da década, a AGA fez bonito no campeonato pernambucano, empatando com o Santa Cruz e Náutico, além de vencer o Sport por 1 x 0 no estádio Gerson Emery. E olha que foi no ano em que o Leão estava tentando conseguir o hexa.

Luizinho conviveu com esses bons jogadores citados acima, que deram alegria aos torcedores locais e enfrentou craques como Jorge Henrique, revelado pelo Náutico e Kleber Santana, do Sport.

Este último depois foi para a Chapecoense e morreu naquele voo trágico da equipe de Santa Catarina.

Roldão chegou a ser convidado para jogar na Portuguesa de Desportos, de São Paulo, mas preferiu continuar morando em Garanhuns para não se afastar dos filhos pequenos.

“Perdi o pai muito criança e sei a falta que faz. Por isso pensei e escolhi estar perto dos meus meninos”, revelou Luizinho.

Depois que deixou o futebol ele conseguiu um emprego na Prefeitura de Iati. Na época o presidente era Fernando Henrique, que estava terminando o seu mandato.

Luiz Roldão começou a aprender como funcionava o bolsa escola, o vale gás, os programas sociais da época.

Quando veio o Bolsa Família, criado por Lula, o rapaz se tornou um especialista no programa.

Trabalhou na área social também em Águas Belas, Angelim, Capoeiras, Lajedo e Garanhuns.

O futebol ficou no passado e agora Luizinho acredita que está fazendo um aprendizado na política, uma atividade árdua, onde existe muita rivalidade, ciumeira.

Mas seu ideal nunca foi  o "poder pelo poder". Acredita, como disse recentemente numa entrevista na Rádio Jornal, que a vida só tem sentido quando se serve ao próximo. “Bens materiais são uma ilusão”, afirma. 

Formou essa convicção principalmente depois que perdeu um irmão em circunstâncias trágicas.

*Foto: Acervo Futebolístico Pernambucano