O jornalista Ricardo Noblat, colunista da Veja, foi mais um
dos que usou as redes sociais neste final de semana para repudiar o assassinato da menina Agatha Félix, de 8 anos.
Moradora do Complexo do Alemão, ela morreu em decorrência de um tiro de fuzil
que teria partido de policiais militares na noite desta sexta-feira enquanto ela
voltava para casa com sua família. O caso gerou grande revolta e fez a
hashtag #ACulpaEDoWitzel ocupar os assuntos do
momento no Twitter devido à política genocida empreendida pelo governador do
Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
“Quem vai parar esse louco, o governador do Rio? Inocentes sempre morreram
em meio à guerra contra o tráfico, mas nunca um governador estimulou a matança.
Nunca autorizou policiais a atirarem de cima de helicópteros em comunidades
indefesas. Parem esse louco a qualquer preço”, publicou Noblat.
Logo após a postagem de Noblat o ex-ministro Fernando Haddad, Witzel
deve sofrer processo de impeachment. “Há razões de sobra
para que se peça o impeachment de Witzel. Ele é o grande responsável pelas
atrocidades que se cometem no Rio de Janeiro. Um assassino!”, declarou o
petista.
De acordo com relatos de testemunhas, Agatha estava dentro de uma Kombi,
indo para casa, quando foi atingida por um tiro que teria sido disparado por um
policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O agente teria desconfiado
de um motociclista e disparou, acertando, porém, a criança dentro do veículo.
Ela chegou a ser socorrida no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha,
Zona Norte de Rio de Janeiro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Na manhã deste sábado, moradores do Alemão fizeram um protesto em razão da morte de
Agatha e de outros jovens negros. Pelas redes, a hashtag #ACulpaEDoWitzel ganhou repercussão. O historiador Luiz Antonio Simas ainda
criticou a própria origem da Polícia Militar: “A PM foi criada para matar
e morrer e nesse sentido é uma das instituições mais bem sucedidas do Brasil:
mata e morre”.
A morte da menina se soma às inúmeras outras, principalmente de negros e
pobres moradores de comunidades, que vêm aumentando desde que Wilson Witzel
assumiu como governador do Rio de Janeiro. Witzel é entusiasta de uma
política de segurança agressiva, e causou polêmica ainda no ano passado, quando
disse que a polícia sob seu comando vai “mirar na cabecinha e fogo”. Ele já
chegou, inclusive, a lamentar por não poder disparar mísseis em comunidades do
Rio.
Uma observação: Aghata foi a 16ª criança baleada no Rio de Janeiro este ano.
*Fonte> Revista Fórum
ESSE PAPO QUE TEM QUE MATAR BANDIDOS PARA A NOSSA PÁTRIA TER PAZ É LOROTA DE INCOMPETÊNCIA E QUE NÃO QUEREM FAZER UMA PROFUNDA REFORMA NAS LEIS ULTRAPASSADAS DO BRASIL,ENTÃO ACABEM COM TODOS OS BATALHÕES DE POLICIAS E DELEGACIAS E EXERCITO ,PORQUE NÓS MESMOS O POVO ,PODEMOS NOS ARMAR E SAIREMOS POR AÍ MATANDO OS BANDIDOS E IREMOS TER PAZ E NÃO PRECISA GASTAR DINHEIRO PARA MILITARES FAZER ISSO
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