Bonner falou 7 minutos sobre o Bolsogate
Veículos das Organizações Globo,
que vinham fazendo cobertura discreta do escândalo envolvendo a família Bolsonaro,
entraram com tudo no caso neste sábado, dia 8, com várias reportagens no
Globo Online e no jornal da TV Globo depois do meio dia.
O Jornal Nacional de ontem à noite
dedicou sete minutos ao caso, que está sendo chamado por parte da imprensa de
Bolsogate, em referência a famoso escândalo americano, que derrubou o
presidente Nixon.
Uma das reportagens diz que
um ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), o subtenente da
Polícia Militar Fabrício José de Carlos Queiroz, recebeu depósitos em
espécie e por meio de transferências de oito funcionários que já foram ou estão
lotados no gabinete do parlamentar. De acordo com as investigações da Operação
Furna da Onça, houve uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão entre 01/01/2016
e 31/01/2017 na conta do ex-assessor.
A movimentação de dinheiro
atípica, pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi descoberta pelo Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (COAF). O escândalo, noticiado em primeira
mão pelo jornal Estado de São Paulo, também tomou conta dos principais veículos
da mídia tradicional ou digital e está na Folha de São Paulo, Portal UOL,
Portal G1, Brasil 247, Revista Veja e demais órgãos de imprensa.
Jornal
O Globo, da família Marinho, mostra que os laços que uniam Fabrício José de
Carlos Queiroz e o clã Bolsonaro iam muito além das atividades parlamentares -
incluía churrasco e futebol.
Uma das reportagens do jornal
carioca conta como Queiroz, como é conhecido, foi ficando íntimo da família.
"Ganhou primeiro a confiança do presidente eleito, Jair Bolsonaro, antes
de ir, há mais de dez anos, trabalhar no gabinete do deputado estadual Flávio
Bolsonaro, o filho mais velho de Jair. A exoneração do subtenente só veio
em 15 de outubro deste ano", relata.
Mas
os laços familiares foram além. "A mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de
Aguiar, e duas filhas, de um total de quatro, também foram lotadas no gabinete
de Flávio.
Márcia
tinha salário bruto de R$ 9.835 entre março de 2007 a setembro do ano passado.
Nathália Melo de Queiroz, uma das filhas, trabalhou, entre setembro de 2007 a
fevereiro de 2011, no gabinete da vice-liderança do PP, partido de Flávio à
época, com salário de R$ 6.490. Depois, passou pelo Departamento Taquigráfico e
Debates e, em agosto de 2011, foi para o gabinete de Flávio, com salário de R$
9.835, onde ficou até dezembro de 2016", conta.
Coincidentemente,
Nathália deixou o cargo no mesmo dia em que o pai pediu exoneração, em 15 de
outubro deste ano.
Jair
Bolsonaro falou sobre o caso suspeito, justificando que o dinheiro repassado a
sua mulher pelo motorista do filho, no valor de R$ 24 mil, foi fruto de um empréstimo feito por ele
ao ex-assessor de Flávio.
Futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro foi abordado pela imprensa sobre o assunto, mas preferiu evitar o tema.
Futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro foi abordado pela imprensa sobre o assunto, mas preferiu evitar o tema.
*Foto reproduzida do Portal G1
Há muito tempo que o RECRUTA ZERO e seus asseclas, sempre muito loquazes nas críticas aos corruptos petralhas, agora, precisam dar explicações convincentes sobre as movimentações atípicas de dinheiro detectados pelo Coaf.
ResponderExcluirP.S.: - Just follow the Money(Basta seguir o dinheiro)...
A futura primeira-rainha da zona franca precisa pagar contas de motéis etc. Por que não receber um cheque nominal de R$24.000,00??!! O que parece atípico é que motel a gente paga logo na saída... Por que a futura primeira-rainha só vai pagar agora?! - ISSO É ATÍPICO, SIM!!
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