Um negro, muito jovem , humilhou Adolf Hitler, Joseph Goebbels e todos os nazistas.
Foi em 1936.
Hitler já era
chanceler, tinha começado os absurdos na Alemanha, mas as atrocidades mesmo
viriam depois, com a anexação da Áustria, a invasão da Checoslováquia e
posteriormente da Polônia, que deu início à segunda guerra mundial.
Em 36 do século passado, os
alemães realizaram as Olimpíadas, transformando-as num grande ato político.
Construíram um estádio monumental,
esconderam o Terrorismo de Estado que estava sendo praticado nos gabinetes e
nas ruas, prepararam os atletas exemplar e militarmente, para ser os maiores,
invencíveis.
A Alemanha seria mostrada ao
mundo como superpotência, onde tudo funcionava à perfeição e o prêmio seria a
conquista do maior número de medalhas. Tudo somado ficaria comprovada a
superioridade da raça ariana.
Desconfiado, o governo dos
Estados Unidos ameaçou boicotar as Olimpíadas no país europeu, para não
legitimar a ditadura nazista.
Houve uma votação e a tese de
participar dos jogos foi vencedora. Os americanos, porém, não aceitaram vetos. Atletas
negros não podiam ser impedidos de participar das provas.
Na preparação dos atletas que
deveriam competir com os gigantes alemãs se descobriu Jesse Owens, um rapaz de
uma cidadezinha, com pouco mais de 20 anos, que parecia ter um dom.
Foi treinado e logo se
descobriu nele um fenômeno. Havia, no entanto, a discussão sobre ir ou não ir à Alemanha
nazista. Os próprios negros da cidade de Owens pediram para ele se negar a “compactuar”
com a Olimpíada organizada por Goebbels.
Muito novo, com mulher e um
filho pequeno, ele ficou dividido.
Terminou, contudo, decidindo
por competir, o amor pelo esporte falou mais forte. Além do mais, ele
acreditava que tinha chances de triunfar.
Foi o que aconteceu.
Estádio
lotado, alemães convencidos, Jesse venceu todas as corridas de que participou,
ganhou quatro medalhas de ouro na mesma olimpíada, foi ovacionado no estádio,
deixando Hitler e seu ministro da Propaganda profundamente irritados.
O ditador saiu do estádio
bufando, com raiva, se recusando a cumprimentar o americano, como fizera com
outros atletas vencedores.
Owens virou lenda, sua vida
rendeu livros e filmes.
O negro que provou ser uma
balela a tese da supremacia ariana. O negro que derrotou os gigantes alemãs e
humilhou o nazismo e seu líder maluco.
O próprio governo
americano, porém, só reconheceu os feitos de Jesse em 1990, 10 anos após a sua morte.
O racismo teve uma marca
muito forte nos Estados Unidos. Muitos negros tiveram que morrer para
conquistar direitos básicos da pessoa humana.
No século XXI a mancha na
história do país foi apagada, quando um negro, Barak Obama, foi eleito
presidente dos EUA.
Antes dele, brilharam
personagens como Malcolm X, Martin Luther
King Jr. e Jesse Owens.
Os dois
primeiros foram ativistas políticos, o terceiro apenas um atleta.
Mas que
atleta. O homem “mais rápido do mundo”, capaz de tirar o próprio
demônio do sério.
*Foto: Front Internacional
Hitler, com suas insanidades propositais e calculadas, fez a história pelo avesso... Deu no que deu, pois não poderia ser diferente! – 2. Os estadunidenses, à época, não gostaram das conquistas do atleta negro... E demoraram demais para reconhecer o valor de Jesse Owens! – Sem novidades, porque a grande maioria do povo dos EUA ainda hoje continua sendo muito presunçoso, pretensioso e preconceituoso... Até mesmo pernóstico! – 3. Para mim, um dos melhores presidentes que os EUA tiveram nos últimos 200 anos foi Barack Obama... Oito (8) anos na Presidência da República, tendo ao lado a graça e a civilidade de sua esposa Michelle! E a doce presença de suas filhas! Obama governou os EUA de maneira civilizada, sem fugir aos padrões democratas! E sem decepcionar a esmagadora maioria do povo estadunidense! Foi um avanço na história dos EUA! - Não elegeu a sucessora ou um sucessor, porque a maioria aquele povo preferiu embarcar na aventura do milionário destemperado e desequilibrado, que admira o nazifascismo! O Trump que é a mentira e a ignorância em forma de gente!
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