O presidente eleito, Jair
Bolsonaro (PSL), deve nomear o próprio filho, Carlos Bolsonaro, para o cargo de
Secretário de Comunicação do Governo, com status de ministro.
Caso confirmado, será o primeiro presidente do
Brasil, desde a redemocratização, a indicar familiares próximos para o
primeiro escalão da administração federal.
Bolsonaro, que seu elegeu
falando em honestidade e prometendo maior segurança para os brasileiros, sem
atender a barganhas partidárias, está montando uma equipe formada por militares, políticos investigados pela justiça – três deles do DEM e um juiz, Sérgio Moro, que rasgou a
Constituição de 1988 para atender a interesses ideológicos.
O quadro não é muito
animador. Não só para os 89 milhões de brasileiros que não votaram no capitão,
mas também para muitos que acreditaram ser ele uma opção diferenciada à velha política.
Enquanto isso, Temer, sintonizado com o seu sucessor, vai acabando com os
programas sociais criados por Lula e Dilma.
Os recursos do Bolsa Família
foram cortados pela metade e com isso serão prejudicadas as famílias, o dono da
padaria de bairro, a farmácia, os feirantes, as pequenas lojas e mercadinhos.
Muito dinheiro será tirado de
circulação e a situação econômica do Brasil tende a piorar a partir de janeiro.
A imprensa está fazendo
estardalhaço com irregularidades no Bolsa Família. É claramente uma estratégia
para esconder os cortes. Dá perfeitamente para eliminar os desvios de finalidade
sem precisar detonar um projeto que tanto ajudou as pessoas em situação de
vulnerabilidade.
O futuro governo parece
talhado para acabar com todas as conquistas da Era Fernando Henrique e das
gestões de Lula e Dilma: Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, todos esses programas estão sob ameaça.
Aumenta o desemprego, cai o
poder aquisitivo, as liberdades estão ameaçadas, enquanto interesses
estrangeiros, das grandes corporações e dos patrões estão sendo atendidos.
Os
trabalhadores perdem cada vez mais direitos e muitos ou muitas ficarão tão
fragilizados que voltarão a uma posição de semiescravos.
O pior é que para muita gente
as coisas agora estão no rumo certo. E a Globo está aí para aplaudir as
mudanças (a maioria delas negativas), como fez com os generais pós 64, Collor, Sarney
e FHC.
Passamos a ser um país de
quinta categoria, governado para atender aos interesses da elite, com a miséria
aumentando, os direitos humanos sendo desrespeitados, ficando isolados das nações
civilizadas e fortes economicamente, perdendo o respeito de americanos,
europeus e de países de outros continentes.
O Brasil, cada vez mais, vira
piada para os portugueses, de quem num passado não tão distante vivíamos a
tirar “sarro”.
Mas tudo talvez se resolva
com um slogan, ou uma frase de efeito: "Brasil acima de tudo, Deus acima de
todos”.
A ministra das comunicações tem tudo para ser ANA AMÉLIA, uma excelente escolha. Tive a honrar de votar, no primeiro turno, nesta mulher que considero a pessoa política mais honrada da atualidade. Se o RECRUTA ZERO convidar a jornalista Ana Amélia para ministra está fazendo um golaço comunicativo!!!
ResponderExcluir