CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

BASTIDORES DA POLÍTICA DE LAJEDO E JUPI


Um conhecido profissional liberal que mora em Garanhuns, mas já trabalhou em campanhas políticas de Jupi, Lajedo, São Bento e outras cidades da região, teve uma conversa com o editor do blog e fez algumas revelações muito interessantes.

Ele disse que Rossine era delegado de polícia em Lajedo e teve a ideia de entrar na política. Procurou um secretário do município, chegou a conversar com então prefeito Antônio João Dourado, porém não obteve o apoio nem deste nem de nenhum outro poderoso da cidade.

Terminou saindo candidato a vereador por um partido pequeno, teve como principal “cabo eleitoral” a sogra, Neide Félix e se elegeu para a Câmara com uma votação significativa.

O Governo Antônio João começava a dar sinais de cansaço e Rossine começou a fazer uma oposição incisiva.

Terminou em 2012, no primeiro mandato de vereador, disputando a eleição para prefeito e venceu Joãozinho Dourado (filho de Antônio João), por uma diferença de 3.500 votos, talvez a maior “lapada” já vista numa disputa em Lajedo.

Quatro anos depois foi à reeleição contra o próprio Antônio João Dourado, o mito, e voltou a vencer, dessa vez com 2.500 votos de frente.

Segundo essa minha fonte,  Rossine tem um carisma tal no município, é tão querido pelo povão, que basta bater uma lata para encher as ruas de gente.

JUPI – Com relação a Jupi,  nos foi informado que quando a oposição se articulava para enfrentar o candidato (a) de Celina Brito, as coisas eram muito difíceis.

O nome preferido dos oposicionistas era o de Rivanda Freire, esposa de Betinho Teixeira, que foi prefeito duas vezes.

Aí veio a morte trágica do ex-prefeito, Rivanda ficou abalada e o grupo sem dinheiro para enfrentar Celina, que tinha uma administração aprovada por 70% dos jupienses.

Foi então que surgiu a opção do empresário Marcos Patriota, que ficou na cabeça na chapa com Rivanda de vice.

Com forte poder econômico e o prestígio da viúva de Betinho, Marcos venceu bem a eleição em Jupi e tirou a turma de Celina Brito do poder.

Hoje, segundo nosso interlocutor, Marcos governa cercado pelo mesmo pessoal que “acabou com padre Ivo” e pode ter problemas na campanha da reeleição.

Marcos é um bom gestor, mas talvez lhe falte o que sobra em Rossine: capacidade de fazer política 24 horas por dia, principalmente junto ao povão.

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