A deputada estadual Priscila Krause (DEM)
usou a sessão desta terça-feira (11) para apresentar aos demais parlamentares
sete ações que, executadas, podem diminuir os efeitos da seca em Pernambuco,
sobretudo no Agreste, região que sofre uma das mais severas estiagens de sua
história. De acordo com a parlamentar, nesse contexto o mais emergencial é
concluir a Adutora do Agreste, que se arrasta desde 2012: serão beneficiados 68
municípios e dois milhões de pernambucanos ao custo de aproximadamente R$ 1,4
bilhão.
“O que nós deputados esperamos, e estamos atentos,
é para que a partir do esforço conjunto de acompanhamento e cobrança nos prazos
invariavelmente descumpridos, seja recuperado o tempo perdido com rapidez nas
ações do governo”, registrou Priscila, que rememorou o fato de que foi o
ex-governador Mendonça Filho o responsável por exigir que Pernambuco não apenas
figurasse como bacia doadora ao projeto da transposição do São Francisco, mas
também como receptora. A ideia é que a Adutora do Agreste receba água da
transposição.
Entre as ações que dizem respeito diretamente ao
destravamento da Adutora, Priscila propôs a criação de uma frente
pluripartidária em defesa da regularidade dos repasses por parte do governo
federal – os avanços registrados no fim de 2016 não tiveram continuidade, por
enquanto, esse ano – e o pagamento das dívidas do governo de Pernambuco perante
a Compesa: são mais de R$ 62 milhões de contas a receber pelas taxas de água e
saneamento dos prédios públicos desde setembro de 2015.
De forma mais abrangente, Priscila também propôs
integrar a política de águas com a política de saneamento, acelerando a
implantação do programa Cidade Saneada (PPP da Compesa), acompanhar o pleno
funcionamento dos sete comitês de bacia estaduais (Capibaribe, Ipojuca, Goiana,
Pajeú, Uma, Metropolitana Norte e Metropolitana Sul) e, por fim, em situações
especiais, como Fernando de Noronha, estudar a possibilidade de dessalinização
e ozonização da água.
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