Criticado pela população, alvo de
muitas denúncias e polêmicas ao longo de sua história, bem ou mal o Hospital
Regional Dom Moura serve muito aos moradores de Garanhuns e região, com
atendimentos clínicos, urgências e cirurgias.
Já passou por muitas direções e
diversos governos, sem que nunca ninguém conseguisse fazer da unidade de saúde
um modelo de atendimento.
No Dom Moura é comum funcionários
trabalharem de má vontade ou de cara feia e médicos faltarem ao expediente.
Não são todos, porém. Também temos servidores zelosos, enfermeiras humanizadas e médicos que salvam vidas.
Não são todos, porém. Também temos servidores zelosos, enfermeiras humanizadas e médicos que salvam vidas.
Os diretores são criticados, mas nem
sempre eles são os verdadeiros culpados pelas falhas.
Segundo o jornalista Manoel Neto
Teixeira o Hospital Regional de Garanhuns foi inaugurado no ano de 1942, portanto há 75
anos, quando Celso Galvão era prefeito do município.
Eduardo Campos, no seu último ano como
governador de Pernambuco, sentiu que Garanhuns e o Agreste Meridional
precisavam de uma nova unidade de saúde e anunciou a construção do Hospital
Regional Mestre Dominguinhos.
A obra ficou para ser realizada por
Paulo Câmara, que pelas dificuldades financeiras do Estado e do País ainda não
conseguiu nem iniciar os trabalhos, num terreno já fora da cidade.
Por enquanto os mais necessitados, quando
precisam, têm de se socorrer no Dom Moura mesmo, que em suas paredes, leitos e
corredores abriga histórias do “arco da velha”, como uma uma calçada de cimento que
custou R$ 120 mil, anos atrás, e um esquema denominado “máfia do caixão”,
descoberto pela polícia.
Aliás o hospital, muitas vezes, é mais
um caso de polícia do que de saúde pública.
O que dizer de um cidadão de 67 anos de
idade que chegou no HRDM com uma crise aguda de apendicite e ficou numa cadeira
durante 24 horas, sem leito, sem cirurgia ou outro atendimento, até morrer
sofrendo dores terríveis?
A vítima foi José de Azevedo Timóteo,
natural de Capoeiras e o caso, ocorrido há mais de uma década, foi narrado em
detalhes no jornal Correio Sete Colinas, cujo arquivo de 15 anos hoje está no
acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns.
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