A bancada feminina na Câmara Federal entregou
representação contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP),
acusado de agressão, assédio sexual e tentativa de estupro de uma
jovem militante do PSC. O documento foi entregue, nesta quarta-feira (10), ao
presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“O presidente da Câmara se comprometeu a conduzir
(o processo), é obrigatório ir à corregedoria parlamentar para que haja uma
sistematização de indícios e depois volta à mesa, para ser encaminhado ao Conselho
de Ética. Ele propôs o nosso acompanhamento de perto. Ele vai conduzir isso com
acompanhamento da bancada feminina, tanto na corregedoria quanto na mesa para
que depois volte ao Conselho de Ética”, disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Ao defender que as acusações sejam apuradas com
rigor, a deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que a bancada feminina
exige “que denúncias de tamanha gravidade tenham uma resposta da casa”.
“Não
há uma conotação partidária na representação e nem qualquer tipo de conotação
religiosa”, destacou ainda.
Na sexta-feira (5), as deputadas já haviam
protocolado representação na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão,
do Ministério Público Federal (MPF). Esse documento foi fundamentado em
matérias divulgadas pela imprensa e em depoimentos da estudante.
A procuradora Deborah Duprat, que recebeu a
denúncia, comprometeu-se a passar as informações ao procurador-geral da
República, Rodrigo Janot. Como Feliciano tem prerrogativa de foro
privilegiado, o caso deve ser investigado pela PGR.
A estudante também registrou boletim de ocorrência
no 3ª DP da capital, em Santa Efigênia, contra o chefe de gabinete do deputado,
Talma Bauer, que foi detido sob suspeita de ter mantido a jovem em cárcere
privado em um hotel da região central de São Paulo, forçando-a a gravar
vídeos em defesa do deputado pastor.
Durante o depoimento ao delegado Luiz Alberto
Hellmeister, a jovem afirmou que o crime aconteceu no apartamento funcional do
deputado em Brasília, no dia 15 de junho.
Erika
Kokay alertou que a bancada não permitirá a desqualificação da vítima, comum
nesse tipo de crime. “Não permitimos a culpabilização de quem está denunciando
a violência. Portanto, nós estamos assegurando que haja a presunção da
inocência e amplo direito de defesa, mas nós repudiamos qualquer tentativa de
se desqualificar para justificar que não haja qualquer tipo de apuração”,
afirmou.
A iniciativa da bancada feminina é assinada por
entidades da sociedade civil que lutam por direitos das mulheres, como Marcha
Mundial de Mulheres, Rede Economia e Feminismo,
Rosas pela Democracia, Mulheres da CUT, Sempre Viva
Organização Feminista, União Brasileira de Mulheres e Coletivo Feminino Plural.
Da Redação do Rede
Brasil Atual
As comedoras de mortadela do sexo feminino, já começam mal nesse caso, pois a polícia já está investigando a estudANTA, por tentativa de extorsão contra o deputa!
ResponderExcluirFica a observação... Essas Pericrentes com carinha de anjo são piores do que as mocreias convencionais da esquerda, bigodudas, com cabelos no sovaco e bafo de maconha!
Esse rapaz precisa urgentemente de um tratamento. Não é possível que uma pessoa seja tão odiosa sem que tenha havido algo de pessoal. Seria esse moço portador de uma paixão não correspondida por algum membro do PT?
ExcluirO EWERTON SOUTO ESQUECEU DE AFIRMAR QUE ELAS TAMBÉM TÊM O GRELO DURO, COMO AFIRMOU O LULA.
ResponderExcluirCaro amigo Roberto Almeida,você se esqueceu de colocar na matéria que a moça desse caso também está sendo indiciada por falsa comunicação de crime (no caso do sequestro) e extorção por este mesmo delegado citado na matéria.amigo é necessário que um jornalista,comunicador seja imparcial você não está sendo.me desculpe a sinceridade.
ResponderExcluirVieira Lima,
ExcluirVá reclamar da Rede Brasil Atual, Roberto apenas reproduziu a matéria. Você não teve o cuidado de ler até o final.