Até nas colunas sociais Geraldo e Paulo estão
juntos como neste registro de Roberta Jungmann.
Pupilos do governador
Eduardo Campos em 2012, Geraldo Júlio e Paulo Câmara (PSB) passaram de ilustres
desconhecidos a maiores lideranças da nova política em Pernambuco. Um se elegeu
prefeito batendo com folga o PT de Humberto Costa e o outro venceu de forma esmagadora
o petebista Armando Monteiro.
Geraldo e Paulo, agora,
trabalham em dobradinha e se articulam politicamente pensando em consolidar
suas lideranças.
Primeiro, estão
preocupados com o projeto de reeleição de Geraldo Júlio, no próximo ano.
E tudo nos governos da
capital e do Estado é feito pensando nas eleições de 2016 e 2018.
Assim, de forma combinada
os socialistas convidaram três deputados federais para o Secretariado da
Prefeitura do Recife. Agradaram as bases e ainda se livraram de um parlamentar
incômodo, o vereador Raul Jungmann, que virou deputado federal.
Dentro da estratégia
ainda de não melindrar aliados, o PSB não lançou um candidato à presidência da
Assembleia Legislativa, facilitando a recondução do deputado Guilherme Uchoa à
direção da Casa de Joaquim Nabuco.
Até um político do nosso
Agreste foi beneficiado pela dobradinha Paulo & Geraldo. Marcantônio Dourado,
que ficou na segunda suplência de deputado estadual, foi beneficiado pela
convocação de Alberto Feitosa para ser secretário em Recife, e assumiu o
mandato na Assembleia.
Depois de praticamente
perder Fernando Bezerra Coelho e João Lyra, que ficaram insatisfeitos com o
começo da gestão, Paulo Câmara está começando a aplicar as lições de Eduardo,
fazendo política de modo a somar cada vez mais.
Mas o prefeito e o
governador precisam ter cuidado. Se não for feita alguma coisa em breve eles
perderão um aliado de peso. Elias Gomes, prefeito de Jaboatão de Guararapes,
que tem liderança também no Cabo de Santo Agostinho, não está contente com o
tratamento recebido da parte do governo socialista e ameaça seguir o caminho da
oposição.
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