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UPE ATRASA AULAS NO CURSO DE MEDICINA

Montar o quadro de professores é o principal desafio para as duas universidades públicas nessa fase inicial de implantação dos cursos no Agreste. Tanto que as aulas da primeira turma de medicina da UPE em Garanhuns vão atrasar: só devem começar em meados de setembro, uma vez que a seleção simplificada de docentes não foi sequer iniciada. O diretor do câmpus da UPE em Garanhuns, Pedro Falcão (foto), explica que a autorização do governo estadual para a seleção saiu em abril, mas o edital ainda está sendo ajustado. São nove vagas para docentes de medicina, inicialmente.

Os prováveis salários dos professores auxiliares não são atraentes: cerca de R$ 1.400 para 20 a 30 horas-aulas, acrescido de gratificações de titulação. Mas a Secretaria Estadual de Saúde já aceitou ceder, dos seus quadros, profissionais para lecionarem. O coordenador do curso é um deles. Conforme Falcão, há também professores da Faculdade de Ciências Médicas, do Recife, interessados em dar aulas no Agreste.

“As aulas vão começar num prédio novo, já construído em Garanhuns, mas ainda não será o definitivo”, explica o reitor Carlos Calado. A UPE aguarda liberação de R$ 2 milhões, de emendas ao orçamento federal, para iniciar a construção de um bloco destinado à saúde. Como o câmpus já tem cursos de biologia e psicologia, está sendo montado um laboratório de anatomia. Além do uso do Hospital Regional Dom Moura, da rede estadual, serão propostos às prefeituras da cidade e vizinhança convênios para atividades práticas nos postos de saúde.

EXPECTATIVA

O Curso de Medicina em Garanhuns gerou uma competição de 54,5 candidatos por cada uma das vagas e grande parte dos aprovados não mora na cidade. Há fera até de Minas Gerais. A indefinição de data para início das aulas gera ansiedade. Kaio Lima Galindo e Anderson Cavalcanti, 19 anos, moradores de Garanhuns, estão entre os aprovados para as primeiras 40 vagas (32 do vestibular regular e as demais do seriado). “Estou bem ansioso. Somos a primeira turma e tenho medo que falte estrutura na cidade para a nossa formação”, diz Kaio.

O colega Anderson preocupa-se também com os professores, aulas práticas e especialidades. Mas ao mesmo tempo, os dois confiam em mudanças na região e na estruturação do curso. “A Faculdade de Ciências Médicas da UPE é uma das mais respeitadas no Nordeste. Além do mais, estaremos escrevendo a história da primeira turma formada na nossa cidade”, orgulha-se Kaio. (Do Portal do Cremepe).

Um comentário:

  1. Assim como as exigências recentes para não acumulação de vínculos públicos, querer pagar a um profissional que irá lecionar em um curso de medicina a bagatela de R$ 1400,00, é querer que o curso de medicina não saia do papel mesmo.

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