Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo do Recife, há dois anos atrás, quando se tratou de praticar aborto numa menina de 9 anos, engravidada pelo pai e que de forma nenhuma poderia dar a luz ao feto, por não ter os órgãos todos preparados, excomungou os médicos e todos os que participaram do ato. O Brasil ficou escandalizado por tanta insensibilidade e desumanidade. O Vaticano num artigo do Osservatore Romano criticou a atitude nada pastoral deste Arcebispo.
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Nos catolicíssimos países como Portugal, Espanha, Bélgica, e na Itália dos Papas já se fez a descriminalização do aborto. Todos os apelos dos Papas em contrário, não modificaram a opinião da população quando se fez um plebiscito. Ela viu bem: não se trata apenas do aspecto moral, a ser sempre considerado (somos contra o aborto), mas deve-se atender também a seu aspecto de saúde pública.
No Brasil a cada dois dias morre uma mulher por abortos mal feitos, como foi publicado recentemente em O Globo na primeira página. Diante de tal fato devemos chamar a polícia ou chamar médico? O espírito humanitário e a compaixão nos obriga a chamar o médico até para não sermos acusados de crime de omissão de socorro.
Curiosamente, a descriminalização do aborto nestes países fez com que o número de abortos diminuísse consideravelmente. (Trecho de um artigo de Leonardo Boff).
O ex-arcebispo, dom Dedé ou José Cardoso Sobrinho é um hipócrita, além de insensível. Ele só olha para a própria barriga. E ainda nos veio com aquela história de Código Canônico. - O aborto, naquelas condições está previsto na nossa legislação penal (duas condições). - E foi mais do que justa e coerente a decisão dos médicos. - Se a Igreja é a favor da vida, por que não pensou na vida da criança de nove anos?? - Ela não tinha as condições necessárias para levar avante aquela gravidez. Ainda mais, resultante de um estupro perpetrado por um fascínora./. - É ISSO. - José Fernandes Costa - jfc1937@yahoo.com.br
ResponderExcluirAos críticos infudados: O sr. arcebispo emérito tinha toda razão, deixou apenas evidente o que está contido na lei eclesiástica, a imprensa, sempre na mão de maçons, comunistas e ateus não deu qualquer destaque ao fato de que muito dinheiro rolou para a mãe, conivente com com o agressor, padrasto da vítima, e certamente para os médicos infanticidas. A criança se gerada não faria a barriga da menina estourar...
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