Luiz Gonzalez, marqueteiro de José Serra, começou mal, foi se acertando e durante vários momentos, no final do primeiro turno e na campanha do segundo turno, conseguiu produzir programas para a televisão melhores do que o seu rival. João Santana, responsável pela propaganda de Dilma Roussef, iniciou dando um "show de bola". Do meio para o fim se acomodou, imaginou que a fatura estava liquidada e se perdeu um pouco. Na segunda fase, teve altos e baixos, mas diria que no cômputo geral se saiu bem. Hoje, no encerramento do chamado Guia Eleitoral, tanto tucanos quanto petistas esquceram as baixarias, os ataques, a Erenice, o Paulo Preto e até do Pré-Sal se falou um pouco menos. Os dois grupos políticos fizeram programas plasticamente bonitos, com visual exuberante, música, depoimentos e apresentação de algumas propostas dos candidatos. Serra esteve bem em suas falas e usou fortes cabos eleitorais: Aécio Neves, Geraldo Alckmin, Fernando Gabeira, dentre outros. Dilma chega parecia acesa, de tão animada e seus pronunciamentos (editados, claro), estavam impecáveis. Só usou um cabo eleitoral, o maior do país: o presidente Lula. Ele teve talvez a sua melhor particpação até agora nesta campanha, agradeceu a Deus a oportunidade de trabalhar pelo Brasil e pediu votos para sua candidata. Quase todo mundo, a essa altura, já sabe em quem vai votar. Os programas eleitorais, no entanto, podem ter servido para cristalizar a situação atual, que favorece a governista. O debate na Globo, este sim, dependendo do encaminhamento, pode mexer um pouco mais com a intenção de votos.
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