Uma das máximas do autor de O Príncipe é que "ninguém governa o governante".
Os políticos esquecem esse ensinamento ou se iludem pensando que podem contrariar a história.
Quantos prefeitos, governadores e até presidentes não elegeram o sucessor ou sucessora pensando em continuar mandando?
Devemos ter exceções que contrariem a regra, mas normalmente quando o governante senta na cadeira, pega a caneta, é ele que manda.
Temos aí na pequena Jupi mais um exemplo.
Marcos Patriota, empresário rico, foi prefeito do município 8 anos.
A vice era Rivanda Freire, que foi discreta, nunca meteu os pés pelas mãos e se manteve fiel ao prefeito.
Conseguiu seu apoio e se elegeu, vencendo fácil a eleição, apesar de ter tido como adversária Celina Brito, que já tinha governado o município por dois mandatos.
Na cadeira, com a caneta, Rivanda em pouco tempo mostrou quem governa Jupi.
Ela é a prefeita. Marcos é ex. Ninguém governa o governante, não importa se é homem ou mulher.
É preciso lembrar, ainda, que muito antes de Patriota sonhar em ser prefeito de Jupi, Rivanda já estivera muito próxima do poder, duas vezes.
O marido de Rivanda, Betinho (já falecido), foi prefeito do município por dois mandatos. E ela primeira dama, querida pela população da cidade e da zona rural.
Quem tem o poder de fato e de direito não abre mão dele.
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