A ditadura militar não apenas forçou Miguel Arraes e viver no exterior, como atingiu toda família dele.
Mariana, filha do ex-governador e Magdalena, teve de viver até os cinco anos separada dos pais, acolhida por uma irmã de Célia, primeira mulher de Miguel Arraes.
Ela faleceu mais ou menos na época em que o político da esquerda se elegeu prefeito do Recife.
Mas por aqueles tempos, ter o sobrenome do exilado dava problemas.
Por isso Eduardo foi registrado somente como Campos, sem o sobrenome da mãe.
Para evitar que ele tivesse problemas na infância.
Sua mãe, porém, usou o sobrenome nas suas campanhas políticas, quando chegou à Câmara Federal.
A partir de 1986, com a volta de Arraes ao Palácio das Princesas, pelo voto popular, o sobrenome deixou de pesar negativamente e passou a ajudar.
Não apenas Ana Lúcia usou com orgulho o Arraes nas campanhas, mas também Marília e Maria, netas do ex-governador.
Marília foi vereadora do Recife por mais de um mandato, deputada federal e disputou o segundo turno da eleição de governador de Pernambuco em 2024.
A irmã, Maria, está no exercício do mandato de deputada federal.
Eduardo, pai do prefeito João Campos, morreu num acidente de avião, em 2014, quando estava em campanha pela presidência da República.
*Foto: Folha de Pernambuco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário