Ela trabalhava como empregada doméstica na casa de Sari Corte Real, à época primeira dama no município de Tamandaré, na Litoral Sul de Pernambuco.
O filho, Miguel, foi colocado sozinho por sua patroa no elevador de um prédio de nove andares. O garoto caiu da altura máxima do edifício, perdendo a vida.
Após a perda do filho, Mirtes resolveu cursar direito, na Uninassau.
Semana que passou a ex-doméstica apresentou o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), recebendo nota 10.
Agora é bacharel em direito e basta passar na OAB para estar apta a advogar.
O trabalho apresentado por Mirtes Renata foi sobre a relação do trabalho doméstico com a escravidão contemporânea.
Ninguém melhor do que ela para abordar tal assunto.
Entrou no curso de direito com o objetivo de entender o processo e auxiliar outras mães vítimas da violência e do racismo com o trâmite judicial.
O trabalho de conclusão refletiu sobre lacunas na legislação trabalhista, jurisprudência e desafios para garantia de direitos de empregadas domésticas.
Pernambuco e o Brasil inteiro torcem por esta mulher que transformou a dor em luta e merece todo êxito na nova jornada que se inicia.
Mas a assassina está solta, livre, leve e gastando seus milhões em shoppings e lojas importadas.
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