Além do próprio Machado, outros escritores renomados integraram a Academia, caso de Olavo Bilac, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Joaquim Nabuco e Aluízio Azevedo.
Outros escritores de peso preferiram não fazer parte da ABL.
Dentre esses estão Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade e Érico Veríssimo. Eles sequer se candidataram a uma vaga.
Lima Barreto, reconhecido pela posteridade como um dos grandes da literatura brasileira, tentou três vezes entrar na Academia, mas foi rejeitado.
OS SERTÕES - Euclides da Cunha era engenheiro, mas não gostava da profissão.
Ficou conhecido no Brasil e exterior com o livro "Os Sertões".
Com o prestígio adquirido pela sua obra, foi indicado à Academia e eleito sem problemas.
Inseguro quanto ao êxito do livro (que apesar de denso fez sucesso de imediato) também imaginou que não ocuparia uma vaga na ABL.
Mas foi praticamente uma unanimidade, tendo tido o voto inclusive de Machado de Assis e de Rio Branco, historiador e diplomata que ficou conhecido como "Barão do Rio Branco".
RAQUEL - Somente em 1977 a Academia Brasileira de Letras admitiu uma mulher em seus quadros.
Era um clube elitista e machista, com certeza.
A escritor Raquel de Queiroz, autora e livros como "O Quinze", "As Três Marias" e "Dora Doralina" foi a primeira mulher a ingressar na ABL.
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