Muitas pessoas não acreditam nas pesquisas eleitorais.
A maioria por desconhecimento de como funciona o trabalho de campo, feito com métodos científicos e com base em projeções estatísticas.
Num município de 20 mil habitantes, 500 entrevistas são suficientes para avaliar a tendência do eleitorado.
Nesse campo, das pesquisas, alguns institutos têm mais credibilidade do que outros.
O trabalho feito com seriedade, sem manipulação dos dados, dificilmente dá errado.
Historicamente, no Brasil, os institutos acertam mais do que erram.
Já tivemos grandes erros, lógico, mas também precisamos estar cientes de que uma pesquisa faz uma fotografia do momento.
Política, como se sabe, é como nuvem, uma hora está de um jeito, no momento seguinte pode ter mudado completamente.
Lembremos Garanhuns quatro anos atrás. Silvino liderou praticamente durante toda a campanha. Chegou a ter 16 pontos percentuais de vantagem.
No final perdeu a eleição por menos de 2 mil votos.
Pelo menos um instituto captou que a virada podia acontecer.
O Instituto Contextto, daqui mesmo da cidade, faltando 15 dias para a eleição de 2020 colheu o seguinte resultado na pesquisa de campo: Silvino estava a apenas dois pontos na frente de Sivaldo.
Ou seja: estavam empatados tecnicamente. O socialista cresceu na reta final e ganhou a eleição.
No início desta semana foi divulgada uma pesquisa do DataTrends em Capoeiras.
Nêgo do Mercado tem larga vantagem sobre Natália Costa, candidata da oposição.
Como costuma acontecer sempre, quem está atrás questiona, procura descredibilizar o trabalho.
Mas uma fonte passou ao blog a informação de que o PT de Pernambuco fez uma pesquisa em Capoeiras. E os números bateram com os do DataTrends.
Assim, é provável que o resultado divulgado reflita a vontade do eleitorado daquela cidade. Falta pouco para a eleição, logo saberemos quem está com a verdade. Lá e nas outras cidades.
PAULO CAMELO: Caro conterrâneo RA. Você não assimila bem minhas letras, mas as mesmas seguem lentamente. Há uma questão crucial a ser considerada nas pesquisas eleitorais: quem foi a pessoa física ou pessoa jurídica que bancou os custos? Uma pesquisa numa cidade de porte médio como Garanhuns custa no mínimo R$10.000,00. Qual a razão de uma pessoa física ou jurídica, sediada no Recife, por exemplo, bancar uma pesquisa eleitoral em Garanhuns? Seria "paixão" pela cidade? Pelo clima? O que se sabe na sociedade capitalista é que as pessoas ricas brigam por 1 real. Será que se tornaram "bondosas" da noite para o dia ao ponto de financiarem uma pesquisa? Creio que o TRE deve acompanhar com muita atenção esse tipo de financiamento, o qual não consta na prestação de contas eleitoral de pessoas ou entidades alheias a busca por votos. Já pensou uma mesma pessoa "bondosa" custear pesquisa em diversas cidades? É no mínimo engraçado, quando se sabe que a briga pelo poder municipal é ferrenha. Ok, Moçada!
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