CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

GARANHUNS NÃO ACEITA OPOSIÇÃO RAIVOSA


Garanhuns é uma cidade politizada, que vez por outra faz uma "revolução pelo voto" e muda tudo, aposentando velhas raposas políticas.

Garanhuns nunca aceitou o coronelismo ainda vigente em outras cidades. Se aqui algum dia houve esse tipo de política, com autoritarismo, foi na época da Hecatombe, mas desde essa página infeliz da história local, já se passaram mais de 100 anos.

Na década de 60 Amílcar Valença, o "matuto de São Pedro", como era chamado pejorativamente pelos adversários derrotou todas as lideranças do município do Estado e até da Federação, vencendo de lavada o candidato da governista.

Bartolomeu Quidute, médico, disputou a prefeitura em 1992 contra dois favoritos para ganhar a eleição: José Tinoco e Givaldo Calado.

Venceu com uma diferença de mais de 16 mil votos para o segundo colocado, uma vantagem enorme considerando o eleitorado do início dos anos 90.

Quatro anos atrás o prefeito Izaías Régis para não perder a eleição abandonou o candidato do seu coração, Haroldo Vicente, e apoiou o médico Silvino Duarte, que tinha governado o município em duas oportunidade, realizando uma grande obra administrativa.

Não adiantou.

Sivaldo Albino, pela oposição, com uma campanha propositiva, pregando mudanças, virou a eleição no final e hoje é o prefeito do município.

Eleito, enfrentou muitas dificuldades, no início, por conta da pandemia e por ter de mudar práticas de 20 anos. Chega, porém,  ao último ano de mandato bem avaliado, com obras por toda cidade e nos distritos,  e forte para disputar a reeleição.

Alguns setores que se contrapõem ao atual governo municipal fazem uma oposição raivosa, prática que historicamente tem sido repudiada pelos eleitores do município.

Quem bateu muito nos prefeitos de Garanhuns nunca conseguiu ir muito longe na política.

Assim aconteceu com Marlos Duarte, que fez ferrenha oposição a Ivo Amaral, até que o povo o abandonou e ele não conseguiu mais se eleger vereador.

O mesmo aconteceu, mais na frente, com Eraldo Caxiado e Cacau, quando usaram a Câmara para fazer uma oposição radical ao então prefeito Silvino Duarte.

Na atualidade os que fazem oposição rancorosa chegam a fabricar fake news, tentam envolver até o Ministério Público nos seus interesses e exageram qualquer problema de ordem administrativa.

Um exemplo: Recentemente uma chuva forte fez estragos no Parque Luiz Carlos de Oliveira, inaugurado em dezembro de 2023 pelo prefeito Sivaldo Albino.

Pronunciamentos de parlamentares e influenciadores procuravam passar a impressão de que a obra tinha sido mal feita.

Dava pra imaginar, vendo alguns vídeos,  que a obra fora destruída pela chuva.

Quem visita o parque - que aliás está sempre cheio - sabe que o espaço está inteiro, bonito, fazendo a alegria das crianças, dos adolescentes e dos adultos.

E o que a chuva estragou a prefeitura já restaurou.

Acho até burrice atacar uma obra importante para a cidade, certamente aprovada pela imensa maioria dos moradores da Boa Vista, Aluísio Pinto, Mundaú, João da Mata, Vale do Mundaú, Cohab II e demais bairros da cidade.

Oposição sempre foi importante e é necessária, no regime democrático.

Mas é preciso que se faça com inteligência, respeito e levando em conta os interesses coletivos, não projetos políticos pessoais.

Sivaldo tem se revelado um bom administrador e um político hábil.

Tudo isso o credencia a disputar a eleição de outubro.

A oposição, para ter alguma chance, precisa rever algumas estratégias. Sim, porque muitas vezes tem atirado no próprio pé. Mesmo quando auxiliada por influenciadores de pouca credibilidade, levados pelo rancor e interesses contrariados.

É história: Garanhuns não aceita oposição raivosa. Não há sinais no ar de que isso vai mudar este ano.

Um comentário:

  1. Garanhuns é uma cidade sem progresso, que entra governo, sai governo e permanece vivendo apenas de empréstimos. Aqui não existe esperança para ninguém, que não viva pendurado ou em aposentadoria, ou em algum auxilio do governo, e a prova está na foto que ilustra a matéria, mostrando uma horda de mães solteiras levando suas proles sozinhas para passear no parque, muito provavelmente recebedoras de Bolsa Família, e pouquíssimas com algum emprego. O último senso revelou que Garanhuns possui 10 mil mulheres a mais que homens e a tendência é a situação piorar, pois os homens não ficam onde não existe emprego. Qual será o futuro de Garanhuns desse jeito?

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