A Compesa, empresa do Governo do Estado, é comumente criticada por duas coisas: Deixar faltar água nas cidades, mesmo quando os reservatórios estão cheios; e fazer buracos na zona urbana deixando a obrigação de tapá-los para as prefeituras.
Essa segunda prática, levou o vereador Johny Albino, do PSB, a apresentar na Câmara Municipal de Garanhuns um projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade da Compesa fechar os buracos que faz na cidade.
Até uma Audiência Pública foi realizada na Câmara Municipal de Garanhuns para discutir o assunto. A proposta de Johny Albino está sendo analisada nas comissões técnicas.
Na justificativa do projeto, o vereador argumenta que a empresa estatal, ao executar serviços abre buracos e valas, nas vias públicas não faz nem ao menos a comunicação imediata à prefeitura, para que esta possa fazer o reparo e fechamento do local danificado em prazo mínimo.
Segundo Johny, a Compesa em alguns casos sequer informa a administração municipal sobre a necessidade do reparo, o que gera inúmeros transtornos e reclamações por parte da população.
Só no mês de julho a Compesa informou a prefeitura de Garanhuns a abertura de 78 buracos em via pública para fazer manutenção ou reparos, fora os que não foram informados a municipalidade.
"A Compesa abre em média de 50 a 60 buracos por mês, nas ruas de Garanhuns, para fazer serviços de manutenção. E a empresa informa tardiamente a conclusão desses serviços ao município, sem falar que em muitos casos não chega nem a informar. E aí a população tem de acionar a Secretaria de Obras", comentou o vereador.
Pelo projeto apresentado, será dado um prazo de 72 horas após o início das obras para que os danos causados com o serviço de manutenção sejam reparados, assim como a devida sinalização da área interditada com equipamentos adequados. Caso não cumpram com a lei, a empresa estará sujeita a multa no valor de 5.000.00 (cinco mil reais) por buraco ou vala aberto em via pública.
Está certíssimo o vereador, a Compesa não pode fazer de Garanhuns ou qualquer outra cidade uma espécie de "casa de Mãe Joana".
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