Por Cristina Moraes
De uma família que se tornou tradicional em Garanhuns, formada por nove irmãos, entre eles o senhor Amílcar da Mota Valença, ex-prefeito do município.
Sem esquecer da sua linda vida missionária de monsenhor, quando fez o seu trabalho de dedicação e amor a sua escolha de ser um ministro de DEUS.
Foi aluno exemplar do Colégio Diocesano de Garanhuns, depois ficando à frente dos destinos do educandário, sendo o quinto diretor a assumir cargo tão importante.
Um religioso que fez da sua vida uma verdadeira missão na arte de educar, se doou em busca de transformar vidas.
E na sua trajetória sacerdotal, resignadamente foi o grande responsável pelos destinos de um dos colégios mais antigos e tradicionais de minha linda Garanhuns.
Foi diretor por mais de 40 anos, no período de 1937 a 1981, do Colégio Diocesano de Garanhuns, um educandário que à época do Monsenhor Adelmar da Mota Valença, era em regime de internato masculino.
E foi um grande transformador de pessoas e o sentimento de respeito e as boas práticas morais e cívicas eram as marcas indeléveis do diretor que era respeitado e muito amado pelo corpo docente e discente.
Ali empregou o seu pulso firme e ético na construção de uma dinâmica funcional educacional que de fato foi a responsável pela formação de caráter de muitos estudantes que tiveram o privilégio de ter sido aluno dessa época de ouro do Colégio Diocesano de Garanhuns.
Onde não posso deixar de pontuar nomes como meu pai: Cláudio Moraes, meu avô Raimundo de Moraes e tio Humberto Morais, de saudosas memórias, meu irmão Danilo Moraes, além de nomes do cenário político do Estado de Pernambuco: Carlos Wilson, Senador, de saudosa memória e o ex-deputado e ex-prefeito de Garanhuns o senhor Ivo Tinô do Amaral.
O monsenhor Adelmar da Mota Valença, foi um expoente da educação na cidade de Garanhuns e no Agreste Meridional, uma vida inteira de dedicação exclusiva ao lindo labore de uma geração de cidadãos de honra.
Mesmo tendo se afastado da direção do educandário, quando passou o bastão para o então diretor Padre Ivo Francisco da Silva, mas continuou trabalhando no colégio.
Dono de uma memória e inteligência privilegiada, foi responsável pela contabilidade do colégio, onde juntando tudo dá mais de 60 anos de devotamento ao Colégio Diocesano de Garanhuns.
E falar no monsenhor Adelmar da Mota Valença, é sinônimo de legado que ele deixou marcado nos anais do ensino de Garanhuns e também no próprio prédio do gigante da então Praça da Bandeira, onde atualmente leva o seu nome em sua homenagem.
Na sua gestão à frente do Colégio Diocesano, construiu dois pavilhões de aulas, o auditório, a capela, a cozinha, o refeitório, a quadra de esportes, a piscina, o prédio do curso primário e ainda o Ginásio do Arraial, atualmente leva o seu nome em sua reverência.
O monsenhor Adelmar da Mota Valença, em virtude do seu lindo trabalho como diretor do Colégio Diocesano de Garanhuns foi bastante homenageado com várias medalhas e diplomas e é cidadão honorário de Garanhuns, Brejão e São Bento do Una.
O monsenhor de fato empregou e fez valer para o seu alunado, aquilo que está na música do Colégio Diocesano de Garanhuns: “alto padrão de civismo e glória… Templo sagrado de luz e saber”.
Monsenhor Adelmar da Mota
Valença, faleceu aos 94 anos de idade, no dia 10 de agosto de 2002, “morre o
horário, fica a sua história”.
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