Esther Solano, professora e
socióloga, tem estudado o fenômeno do bolsonarismo no Brasil.
Segundo ela, existem dois
tipos de seguidores do presidente: primeiro grupo é formado pelos radicais, que
aprovam os ataques à imprensa, a misoginia (ódio ou aversão a mulheres), o
preconceito contra os negros, homossexuais e toda pauta que marca o
comportamento do líder direitista.
O segundo grupo é formado
pelos que votaram em Bolsonaro acreditando em mudanças, no fim da corrupção,
eleitores que já estiveram com Lula e Dilma, mas se decepcionaram com o PT.
Nas suas pesquisas a professora
detectou uma crise entre os moderados, mas percebe que se
os setores progressistas não apresentarem uma alternativa ao projeto da direita
a maioria votará em Bolsonaro novamente.
Os radicais vão continuar com
o atual presidente em qualquer circunstância.
No estudo Esther Solano
percebeu a força dos neopentecostais. Há previsões de que os evangélicos ainda
vão ser maioria no Brasil e eles são majoritariamente simpáticos ao atual
governo.
Situação da esquerda, então, é delicada. Precisa se reinventar e estar mais perto do povo.
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