CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

NO RECIFE AGORA É A VEZ DE MARÍLIA ARRAES


Embora alguns integrantes da cúpula do PT em Pernambuco e na capital - a exemplo do senador Humberto Costa - defendam aliança com o PSB, decisão do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores torna praticamente irreversível a candidatura da deputada federal Marília Arraes à prefeitura do Recife.

Resolução dos petistas foi que o PT terá candidatura própria em todas as capitais do Nordeste, região do país em que o partido tem quatro governadores e deu vitória a Fernando Haddad na eleição de 2018.

Assim, a legenda do ex-presidente Lula terá candidatos em João Pessoa, Maceió, Fortaleza, Aracaju, Teresina e demais capitais nordestinas.

Marília, neta do ex-governador Miguel Arraes e prima de Eduardo Campos é pré-candidata e desde que se elegeu deputada federal, com 193.108 mil votos, que expressa seu desejo de concorrer.

Nas pesquisas de opinião pública, a parlamentar aparece bem posicionada.

Provavelmente terá como forte adversário o primo João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos, também deputado federal.

Marília era forte candidata a governadora dois anos atrás, estava empatada tecnicamente com Paulo Câmara nas pesquisas, mas mesmo assim foi “rifada” pelo partido, por conta dos interesses pessoais do senador Humberto Costa, que graças à aliança com os socialistas conseguiu se reeleger.

Deputada conseguiu seu primeiro mandato na política quando se elegeu vereadora do Recife, pelo PSB.

Em 2014, ao ser impedida por Eduardo Campos de disputar uma vaga na Câmara Federal, optou por se filiar ao PT.

Por este partido se reelegeu vereadora e depois deputada federal.

Tem se alinhado com as posições ideológicas do Partido dos Trabalhadores, defendeu o ex-presidente Lula mesmo quando ele foi preso após a perseguição que lhe foi movida pelo então juiz Sérgio Moro.  Em Brasília tem feito oposição ao Governo Bolsonaro e sua pauta anti-povo.

Eleição na capital não vai ser fácil. Existem outros pré-candidatos fortes, como a delegada Patrícia Domingos, representante do bolsonarismo, o socialista João Campos e o ex-ministro Mendonça Filho.

Marília, porém, com sua juventude, posições firmes a favor dos mais necessitados e o DNA de Arraes, pode ser a opção contra o avanço conservador.

É possível que a decisão do PT em disputar a prefeitura do Recife tenha repercussão em outras cidades importantes de Pernambuco.

Em Garanhuns, por exemplo, pode animar os petistas a seguirem em frente com a candidatura do médico Pedro Veloso.

Um comentário:

  1. Pela reforma política aprovada em 2019 os partidos que não disputarem eleições para prefeitos e vereadores a tendência é se acabar mesmo.Esta foi a expressão usada pelo presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia. 0 fim das coligações proporcionais obrigou todos os partidos a lançarem candidatos a vereadores.Nas capitais existem eleições em segundo turno.Uma capital era para ter 33 candidatos a prefeitos que são os partidos registrados hoje.

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