Patrícia Campos Mello, a
jornalista da Folha de São Paulo que recebeu ofensas machistas por parte do
presidente do Brasil, é considerada uma das melhores profissionais do país e pode
ser a primeira repórter nacional a receber o prestigiado Prêmio Pulitzer, o
Oscar do jornalismo.
Antes de trabalhar na Folha,
Patrícia era prestigiada correspondente do jornal Estado de São Paulo, em
Washington, vista por colegas brasileiros e americanos como uma das jornalistas
mais respeitadas no mundo.
Repórter
já entrevistou personalidades
como George Bush (quando cobria a Casa
Branca) e esteve diversas vezes na Síria, Iraque, Turquia, Líbia, Líbano e
Quênia fazendo reportagens sobre os refugiados e a guerra.
“É
desnecessário dizer que se trata de um dos mais extensos currículos do mundo da
reportagem”, assinala Gustavo Conde, em reportagem do Portal UOL.
Segundo
ele, Patrícia Campos tem um dos melhores textos do jornalismo e dialoga com
correntes contemporâneas do universo da interpretação aplicada, conscientemente
ou não - certamente, pelo lastro de leitura.
Ela
foi a única repórter brasileira a cobrir a epidemia de ebola em Serra Leoa em
2014 e 2015.
Foi essa repórter altamente
respeitada, no Brasil e exterior, que Bolsonaro, de maneira vulgar, disse que
estava atrás de “dar o furo de qualquer maneira”.
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