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JUANA INÉS, A PRIMEIRA FEMINISTA DAS AMÉRICAS


Juana Inés de la Cruz viveu a partir da segunda metade do século XVII, quando o México era colônia da Espanha.

Poetisa e dramaturga, tomou gosto pela leitura ao conhecer a biblioteca do seu avô.

Como em sua época não se permitia a mulher estudar ou se aprofundar na leitura, optou pela vida religiosa, primeiro participando da ordem das Carmelitas, que deixou por ser extremamente rígida.

Ingressou depois na ordem das Jerônimas, que era mais flexível, embora  lá tenha tido também conflitos, por ser uma mulher muito à frente do seu tempo e defender ideias só permitidas aos homens.

Juana fez amizades com vice-rainhas da Nova Espanha (como era chamado o México nesse período da história) e uma delas publicou sua obra,  que chegou aos dias atuais.

Considerada por alguns como a “primeira feminista” das Américas, Juana Inés inspirou uma minissérie mexicana,  no Brasil exibida pela Netflix.

Na série, de boa qualidade, com bons atores, a freira aparece como uma mulher inteligente, independente, capaz de em muitos momentos enfrentar padres e bispos.

Sua obra poética sinaliza que Juana Inés gostava de mulheres e a minissérie explora supostos relacionamentos amorosos da religiosa com pelo menos duas vice-rainhas da Espanha no México.

Patrícia Arriaga, que criou a série a partir da biografia de Inés e de sua produção literária, é bastante crítica com a Igreja Católica e os horrores praticados pela Santa Inquisição.

Padre Antônio, confessor de Juana, é na verdade seu perseguidor. Um religioso hipócrita, dissimulado, mentiroso e desonesto, que inferniza a vida da freira, sempre alegando que apenas “quer salvar a sua alma”.

Um arcebispo que entra na história,  já no terceiro ou quarto episódio , consegue ser ainda mais conservador e rigoroso do que o padre.

Enfim, é uma minissérie que merece ser assistida por quem gosta de história, simpatiza com mulheres inteligentes e corajosas e admite ser instigado sobre questões religiosas.

*Foto: Revista Mirales

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