Jair Bolsonaro (PSL), o
candidato da extrema direita na eleição de 2018, ficou satisfeito com o
percentual obtido na pesquisa do Datafolha, mas acredita que ainda vai crescer
mais, quando começar a campanha.
O deputado ficou em segundo
lugar na pesquisa, com 15 ou 17% das intenções de voto, dependendo do cenário
apresentado.
Caso Lula possa participar da
disputa, fica em primeiro lugar, somando de 31 a 37%, a depender dos
adversários.
Marina Silva (Rede) ficou em
terceiro lugar, empatada tecnicamente com Bolsonaro.
Mesmo tendo considerado seus
números satisfatórios, o deputado do Rio de Janeiro desconfia do Datafolha.
Hoje, no Estado de São Paulo,
ele questionou os percentuais de Lula e Marina. Bolsonaro acha que o petista no
máximo tem 20% e quanto a representante da Rede de Sustentabilidade disse que
ninguém fala na candidatura dela nas ruas.
Assim, Jair Bolsonaro está
convencido de que Marina tem menos voto do que apresentou na pesquisa.
O deputado vê má vontade de
alguns setores, inclusive da imprensa, contra a sua candidatura e disse que não
foi à toa que ele e o filho, Eduardo Bolsonaro, foram denunciados no mesmo dia,
um por racismo e o outro por agressão e ameaças a uma jornalista.
“Eu digo o que penso sobre as
mulheres”, justificou o presidenciável ao Estadão, por conta da acusação de
misógino (ódio ou desprezo contra as
mulheres).
Nesta terça-feira o
jornalista paulista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, registrou em sua
coluna uma afirmação do deputado estadual Flávio Bolsonaro, também filho do
presidenciável.
Revoltado com a procuradora
geral da República, Raquel Dodge, que denunciou Jair Bolsonaro por crime de
racismo, o parlamentar do Rio de Janeiro saiu-se com esta:
''Racista é o
cu da sua mãe, militante esquerdista nojento. Jair Bolsonaro foi forjado no
quartel, lugar de gente decente, humilde, trabalhadora e cheio de negão!”, se
pronunciou Flávio, pelo Twitter.
Em São Paulo,
também hoje, o ex-governador Geraldo Alckmin (se afastou do cargo para concorrer
à presidência) como que considerou um perigo o voto no candidato do PSL. “Bolsonaro
é o passaporte para a volta do PT”, afirmou, condenando os extremos da esquerda
e da direita.
*Fotos: Correio da Bahia.
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