A Diocese de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, afastou o
padre Severino Ézio de Melo por causa da divulgação de fotografias
“comprometedoras da moral em redes sociais".
Nas fotos, o sacerdote aparece segurando uma taça de bebida ao
lado de um homem. Os dois estão sem camisa. Em comunicado divulgado no site da
instituição, a diocese afirma que o padre foi afastado e recebeu uma primeira
advertência canônica. Ele não teria obedecido a advertência e teve suspenso o
uso de ordens.
A nota afirma ainda que em consequencia desta medida, o padre fica privado de suas funções e não “poderá presidir ou administrar qualquer Sacramento ou Sacramental, impedido de celebrar ou concelebrar a Eucaristia, com a presença de fiés cristãos, a não ser que lhe faculta o Direito, ou seja, atendimento de fiéis que encontram em perigo de morte”.
A nota afirma ainda que em consequencia desta medida, o padre fica privado de suas funções e não “poderá presidir ou administrar qualquer Sacramento ou Sacramental, impedido de celebrar ou concelebrar a Eucaristia, com a presença de fiés cristãos, a não ser que lhe faculta o Direito, ou seja, atendimento de fiéis que encontram em perigo de morte”.
INVESTIGAÇÃO - A Polícia Civil está investigando uma tentativa de extorsão
sofrida pelo padre. O homem que aparece nas fotos ao lado do sacerdote teria
exigido dinheiro para não divulgar os registros. Uma coletiva de imprensa será
realizada na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Recife.
A Polícia
Civil está investigando uma tentativa de extorsão sofrida pelo padre.
O homem que aparece nas fotos ao lado do sacerdote teria exigido
dinheiro para não divulgar os registros. Uma coletiva de imprensa será
realizada na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Recife. (NE 10).
CLAREZA - A Igreja e a imprensa da região não têm sido muito claras na
divulgação dos fatos, mas as evidências são de que o religioso está envolvido
em escândalo sexual. Sempre que surge um caso assim o burburinho é grande e se
levanta a discussão sobre o celibato e tendências homossexuais.
A polêmica é antiga e começou quando a Igreja proibiu o
casamento entre os sacerdotes, mais de mil anos atrás. Os historiadores
registram que os primeiros papas e religiosos casavam e tinham filhos. Com a
mudança, segundo alguns para preservar os bens dos católicos, criou-se o dogma
que dura até hoje, provocando críticas e contestações que duram até hoje.
O Papa Francisco tem tido maior abertura do que seus
antecessores nessas questões e evitou criminalizar os gays, como muitos fizeram
e fazem.
Mas nem todos compartilham das posições do líder dos católicos e
quando alguém não segue a Lei da Igreja, como o padre de Pesqueira, a confusão
está formada e sempre há grande repercussão local ou até mesmo nacional.
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