Vereadora Marília Arraes e João,
filho de Eduardo Campos
Em texto publicado
na sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, a jornalista Mônica Bergamo apontou
a vereadora Marília Arraes como um dos possíveis nomes habilitados para assumir
o legado da família Arraes, tradicional no cenário político de Pernambuco. Do outro
lado, está a família do ex-governador Eduardo Campos, representada pela viúva
Renata Campos e o filho homem mais velho de Eduardo, João Campos.
Marília, assim como
Eduardo, é neta do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Filha de Marcos,
irmão de Ana Arraes, mãe de Eduardo.
O que ficou claro
nas eleições de 2014 foi a fissura que ficou exposta na família depois que
Marília rompeu as alianças políticas com o primo ao declarar que não votaria
nele. Na época Eduardo era candidato à Presidência da República, candidatura
lançada após o PSB, presidido por ele, abandonar a base aliada do governo Dilma
Rousseff (PT), quebrando a união histórica entre as duas siglas.
Marília Arraes se
impõe como a defensora das bandeiras históricas do PSB pernambucano, alinhado
sempre à esquerda, em contraponto aos novos posicionamentos que o partido
adotou em âmbito nacional nas eleições presidenciais deste ano, quando declarou
apoio ao tucano Aécio Neves (PSDB).
Apesar de não ter
tantos votos e nem contar com a máquina e o apoio oficial do PSB, Marília
consegue fazer barulho. “Não vi a família Arraes lá [no palanque de Aécio]. Eu
vi a família Campos, o núcleo familiar de Eduardo. A família Arraes não se
pronunciou. Então, não se pode colocar que os Arraes estão com Aécio. É
insensatez ou leviandade”, bradou a vereadora.
Apesar disso, as
afirmações de Marília são rebatidas pelo seu primo Antônio Campos, irmão de
Eduardo: “A minha posição pessoal, a de Renata e dos meus sobrinhos e a da
maioria da família Arraes, não a unanimidade, é de apoio a Aécio”, afirma.
Antônio Campos diz
ainda que respeita a opinião de Marília Arraes, mas diz que ela não deveria
falar em nome da família e considera o posicionamento da socialista como “um
ato isolado”.
Marília usa
discursos do seu avô para fazer campanha em apoio a Dilma Rousseff nas redes
sociais: “País forte tem que ter moeda forte, mas não pode ter uma sociedade
injusta… As enormes dificuldades que a população está enfrentando são de
responsabilidade da política econômica do governo federal”, disse Miguel Arraes
em sua campanha eleitoral em 1998.
A vereadora declara
que já vinha criticando a “falta de democracia” dentro do PSB pernambucano
desde 2012 e lembra da aliança com o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Para que Jarbas fosse acomodado, Marília foi deslocada para a Secretaria de
Juventude do Recife. Seu projeto de disputar a eleição pelo cargo de deputada
federal também foi abortado, Marília não gostou.
No Recife, as
principais lideranças do PSB indicadas por Eduardo não reconhecem em Marília o
potencial para levar a herança política de Miguel Arraes adiante. Essa
esperança está toda lançada em cima dos filhos de Eduardo, em especial João
Campos.
Marília nega que
deva haver um legado político em Pernambuco: “é prejudicial se falar em legado.
Parece que estão tentando instituir uma monarquia no Estado, como se existisse
uma herança política que vai automaticamente para os descendentes”, bradou a
vereadora. (Fonte: Blog do Jamildo).
Esse joão campos é um lider mesmo veja quantos municipios ele ganhou em pernambuco é verdade ele e forte kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Pense numa lapada e tem mais se dinheiro kkkkkkkkkk
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