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DICIONÁRIO AMOROSO DO RECIFE

Aproveitando a Copa do Mundo no Brasil, a editora baiana Casarão do Verbo idealizou o projeto de livros “Dicionário Amoroso”. Serão 12 volumes, cada um escrito por um autor diferente,  radicado numa das 12 cidades sede do Torneio Mundial de Futebol.
O primeiro livro da série é o “Dicionário Amoroso de Porto Alegre”, escrito por Altair Martins, que fez uma lista de 53 verbetes para apresentar a capital gaúcha. Os textos falam do Rio Guaíba, da estátua do Laçador e também sobre artistas famosos do Rio Grande do Sul, como a cantora Elis Regina e o compositor Lupicínio Rodrigues. As ilustrações são de Rodrigo Cambará.
A ideia do projeto surgiu a partir do “Dicionário Amoroso da França”, lançado em 2008 pelo escritor francês Denis Tillinac. Na versão brasileira, a concepção é de crônicas curtas que consigam traduzir as cidades do modo mais instigante possível.
O próximo lançamento é o guia sobre Recife, que será lançado no Paço da Alfândega, neste dia 28 de março. O texto é de Urariano Mota, com ilustrações de Leonardo Filho.
O LIVRO SOBRE O RECIFE
O Dicionário Amoroso do Recife é fruto de um escritor que ama a cidade acima de tudo.
Não foi à toa que o grande maestro Spok, o cara e a cara do frevo renascido,  se referiu ao livro como se visse o Recife falando para os recifenses e para qualquer pessoa de fora, no Rio, em São Paulo, ou além das fronteiras do Brasil. Como um novo Pernambuco falando para o mundo.
De A até Z, o livro é um passeio pelas Igrejas, pela primeira Sinagoga das Américas, pelos terreiros, pelos mercados públicos, pelo elogio emocionante dos heróis do povo da cidade. Um dicionário da humanidade pernambucana. 
Da gente do Recife, da encantadora gente do Recife, que às vezes sufoca a gente de emoção e ternura, de um carinho que rasga o solo como uma flor no asfalto duro. De Eutanasinha, a criança flagrada na inocência da fantasia de princesa do carnaval. De Clarice Lispector a ver o frevo na rua. Da descoberta de uma qualidade rara em Dom Hélder Câmara.
E muitas homenagens, recuperação de pessoas ilustres e queridas do Recife, desta vez salvas para sempre como exemplos e modelos de pessoas da cidade. Quem? Não perguntem quem, perguntem como são e vivem essas pessoas. Do ser que são virá a sua fama. Humor, poesia, drama, como de resto é feita uma cidade grande cujo crescimento se dá na memória e no afeto. 
E mais: o novo centro do Recife. E qual o gênero da cidade? Recife é macho ou fêmea? Revelações como a passagem de Gagárin no Recife, a origem do nome Zumbi para um bairro. E as mulheres do Marrocos, o teatro de sexo do sonho dos meninos. O Mercado da Boa Vista.
Este é um Dicionário para o Recife que está mais em seu povo que em todos os monumentos, pontes, rios e edifícios. Aquela cidade que vista de cima, no avião que chega, acende um calor, uma alegria e uma felicidade sem palavras, somente fogo íntimo. “Estamos de volta, Recife”, e quem volta suspira em silêncio, pouco importando se esteve fora um mês, um ano ou  dois dias. Quem é do Recife, quem já viveu no Recife ou quem passou um tempo no Recife, sempre dirá: eu tenho um caso pessoal com esta cidade. O Dicionário Amoroso do Recife é obra de toda uma vida na cidade, um lugar possuidor de  visco e modo de ser que acompanhou e acompanha o autor sempre. Nele, os significados vêm na nuvem da memória e do sentimento. A memória a falar daquilo que a marcou. Falando para todos os humanos a humanidade do Recife. (Com a colaboração de Ruy Sarinho e do próprio Urariano Mota).

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