CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

FEIJOADA PERNAMBUCANA

Michel Zaidan Filho

A mídia impressa de Pernambuco publicou, de acordo com a sua inclinação governista e chapa branca, um farto caderno fotográfico sobre os personagens que frequentaram o camarim imperial, no último sábado.

Pelas imagens coloridas e animadas, é possível ver num congraçamento de dá inveja à Igreja Internacional da Graça, abraçados o vereador Raul Jungmann, e ex-governador Jarbas Vasconcelos, Jarbinhas, o deputado Raul Henry, o governador Eduardo Campos, o secretário Paulo Câmara e o senador Fernando Bezerra Coelho.

Faltaram as figurinhas do DEM e do PSDB, e não foi por falta de espaço…

A foto é ilustrativa do caráter oligárquico, quase familiar, do evento.

Se o finado Gilberto Freyre ainda fosse vivo, diria se tratar de um alegre convescote, no bairro aristocrático de Apipucos, reunindo compadres e comadres em torno da “mesa farta” com pitus do rio Una e as cocadas da preta velha.

Como documento iconográfico do Carnaval de 2014, dedicado a dois membros famosos da família (Ariano Suassuna e Antonio Carlos Nóbrega), é também por incrível que pareça um documento político da mais alta importância para as gerações futuras.

oligárquica política de Pernambuco não se cansa de reproduzir as mesmas cenas de carnavais passados: amigos, apaniguados, afilhados, adversários e amigos da hora, todos juntos tramando o futuro político do estado, ou quiçá, do país.

Parece o Baile da Ilha Fiscal, que deu fim a Velha República.

Riem, se abraçam, felizes e satisfeitos, como se o mundo se resumisse a essa festa “íntima” de compadres e afilhados. Talvez pensem mesmo isso. Eles decidem – entre si – quem vai ser o governador, o senador, o deputado e o presidente da República.

E no fim, todos se dão bem. Ninguém fica de fora do sarapatel ou da feijoada à pernambucana, como diria nossos antropólogos.

É o caso de se perguntar aonde fica o povo.

A plebe rude e ignara. A raia miúda ou os tabaréus. Ficam nas arquibancadas olhando o cortejo passar.

Batendo palmas e dizendo: “amém, amém, amém”.

Os que vão morrer te saudam, ó cesar.

* Michel Zaidan Filho, autor do texto, é natural de Garanhuns,  professor universitário, filósofo e cientista político com vários livros publicados. O artigo acima foi transcrito do Blog de Jamildo.

14 comentários:

  1. COMO DIZ O POETA BILIU DE CAMPINA, O POVO SÓ SERVE PARA VOTAR E BATER PALMAS !!!

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  2. PAULO CAMELO, COMENTA:

    Caro amigo, conterrâneo e contemporâneo no Colégio XV de Novembro, professor e cientista político Michel Zaidan,

    Não há nada de espetacular nisso que estamos vivenciando, uma vez que as personagens políticas ora citadas, são defensores do Sistema Econômico Capitalista, portanto são de Direita.

    Outrora, nesse mesmo Baile da Burguesia, participava velhos aliados do PT (João Paulo, João da Costa, Humberto Costa, ....), o governador Eduardo Campos e o senador Armando Monteiro. Com o detalhe de que todos estavam fantasiados, cuja fantasia tinha vários significados, dentre eles a falsidade.

    Donde concluímos que Eduardo é igual a Dilma, que é igual a Aécio, que é igual a Marina. Tomara que percam as eleições para o senador do PSOL do Amapá, o garanhuense Randolph Rodrigues. Mas, qualquer um que for eleito governará sob o comando de Renan, Sarney, ....

    TENHO DITO

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    1. Randolphe não é aquele que foi ajudado por Sarney no Amapá?

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    2. Paulo Camelo! não é piada! Gostaria de saber quais os dias das reuniões do PSOL aberta ao público, endereço da sede do partido ou onde são realizadas as reuniões do partido aqui em Garanhuns ou o telefone para contato. Henrique - Boa Vista - Garanhuns.

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  3. Eles pensam que a eleição em outubro será só para cumprir tabela. Vamos dar a resposta aos mandatários da Capitania de Pernambuco.

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  4. Essas sãos os retratos dos políticos safados que o Brasil tem.O cara chama o cara de ladrão,bandido,rei da cocada preta,babão,sadan russein,judas iscariotes,matador de gente,pistoleiro,cangaceiro,quebrou o estado e espalha panfletos e mais panfletos,cria ódio e inveja no seio da sociedade, sobe no palanque dos adversários e inimigos e depois se abraçam e se beijam com a maior cara de pau. Nós eleitores somos os verdadeiros palhaços do circo. No palanque de 2014 veremos as verdadeiras traíras tramarem a derrota do povo que muito anos viu e está vendo a seca entre nós e eles fazendo festas e mais festa com o dinheiro público e do suor e das lágrimas do nosso povo.

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  5. Dentre muitas outras asneiras, Miche Zaidan uma vez afirmou que a obra de Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala, um dos clássicos das ciências humanas no Brasil, visava primordialmente a manutenção das oligarquias políticas no Nordeste. O mesmo passou parte da vida procurando escrever sobre a quase fictícia classe operária em Pernambuco e os movimentos socialistas. Ora, aqui quase não teve classe operária, dado a baixa industrialização e mesmo a decadente e incipiente indústria do estado. Por causa da ideologia comunista, quem se interessa pelos seus livros? Por essas e outras Edson Nery da Fonseca o chamou de iletrado. Sim, Zaidan é filósofo? E existe filósofo no Brasil? Não existe nem nunca existiu. Por aqui só produzimos professores de filosofia. Zaidan nem é professor de filosofia. E qual a novidade dele. O PT com Armando Monteiro e Humberto Costa? Ora, ora...

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    1. Como não existe classe operária? Por acaso você vive em que planeta?
      Aliás, que título você tem para contestar os inúmeros que o professor Michel tem?
      Ora, vá estudar que é melhor!

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  6. Não conheço pessoalmente o prof. Michel Zaidan embora acompanhe regularmente sua produção intelectual através dos livros e jornais; Garanhuns deve se orgulhar da uma pessoa tão inteligente. Especificamente no artigo sobre as oligarquias pernambucanas ele foi muito feliz notadamente quando compara o encontro de Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos, Fernando Bezerra Coelho, Raul Henri e outros políticos tão interessados no povo a uma autêntica feijoada pernambucana; lamento apenas que certas pessoinhas usando nomes falsos queiram desqualificar Zaidan sem terem argumento para tal... Quem sabe não são os invejosos de sempre...?

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  7. Parabéns ao professor Zaidan, um intelectual que nos enobrece a todos. Parabéns por suas simples e profundas palavras, sobre políticos que dizem ser o novo! Novo o que? E o povo, sim e o povo, carnaval, futebol, circo e voto. Será que eles querem mais? Acho que não. Para esses políticos citados acima, a surpresa vem à cavalo, é só esperar.

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  8. Só para lembrar, o coronel Eduardo Campos PROIBIU a "imprensa livre" de Pernambuco a publicar textos do professor Michel Zaidan Filho.
    Vivemos numa ditadura eduardista, onde temos que beijar sua mão a cada dia e agradecer pela miséria, desigualdade, falta d'água, estradas péssimas, descaso com educação, piores salários do funcionalismo, saúde padrão Dom Moura e outras coisas que o "melhor" governador do Brasil faz.
    Se este homem chegar ao Planalto estamos perdidos!

    C. Mário

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  9. Meu medo é que o ruim, possa ficar muito pior. Vamos esperar outubro, e de uma vez por todas nas urnas, eliminarmos esses que se dizem "donos de Pernambuco" se isso acontecer tudo bem, mas se não, o último que sair que apague a luz.

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  10. José Antonio, de Olinda25 de fevereiro de 2014 às 17:42

    Um dos comentários destaca que Michel Zaidan é iletrado. Se ele estudou em Garanhuns, com certeza não foi aluno do professor Epaminondas de França, pois seu textos são recheados de erros gramaticais. São textos raivosos, pobres em argumentos e ricos em mágoas, invejas, complexos e recalques. Será que ele tem alguma resposta filosófica para justificar a possível aliança entre o usineiro- empresário Armando Monteiro e o PT?. Afinal, teremos, pela primeira vez na história, a oportunidade de gritar, na campanha, que, só em Pernambuco, TRABALHADOR VOTA EM PATRÃO.

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  11. quero agradecer as palavras generosas e admitir os erros de gramatica do meu português ruim e dizer que vou procurar o professor Epaminondas para melhorar.

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