Do jornalista Josias de Souza, no Portal UOL:
Ainda não se sabe se a conversa que Trump solicitou a Lula irá restaurar a racionalidade que sempre marcou as relações comerciais entre Estados Unidos e Brasil durante mais de dois séculos.
Mas, na seara política, o aceno do imperador laranja da Casa Branca ao inquilino do Planalto já produziu efeitos. Os miolos de Eduardo Bolsonaro entraram em parafuso.
O filho de Bolsonaro correu às redes sociais. Enxergou "genialidade" na movimentação de Trump.
Lembrou que, na véspera, a mulher de Alexandre de Moraes, Viviane Barci, foi enquadrada na Lei Magnitsky.
Concluiu que Trump "fez exatamente o que sempre praticou: elevou a tensão, aplicou pressão e, em seguida, reposicionou-se com ainda mais força na mesa de negociações."
Apegando-se ao trecho do pronunciamento em que Trump disse que "o Brasil vai mal" e depende dos Estados Unidos para melhorar, Eduardo indagou: "Entende por que confiamos na anistia ampla, geral e irrestrita?".
Ironicamente, Trump não mencionou em seu discurso o drama de Bolsonaro.
Condenado por tentativa de golpe, ele rala por uma prisão domiciliar que evite o cumprimento do castigo na Papuda.
Trump tampouco fez referência ao filho, um deputado denunciado ao Supremo pelo crime de coação e com o mandato parlamentar a prêmio.
A diferença entre a genialidade e a estupidez é que a genialidade tem limites.
Os efeitos inflacionários da política tarifária de Trump sobre a economia doméstica americana expõem os limites do gênio de Washington.
Mas Eduardo Bolsonaro demora a perceber que faz o papel de um estúpido submetido aos caprichos de um líder autocrático que não esboça preocupação senão com os próprios interesses.

Esse rapaz está prestes a ter um surto psicótico. O bolo fecal mental dele não aguentará por muito tempo.
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