CRAQUE FRANCÊS MBAPPÉ TEM POSIÇÕES FIRMES CONTRA A EXTREMA-DIREITA


Não é muito comum jogador de futebol ser politizado.

No Brasil, tivemos o exemplo de Sócrates, no passado, e ainda temos o Walter Casa Grande, que continua se posicionando como comentarista.

Romário, que era muito bom dentro das quatros linhas, entrou para a política, ligado à direita.

Neymar, em atividade, é bolsonarista confesso.

O craque francês Mbappé, 26 anos,  um dos melhores jogadores do mundo da atualidade, não tem medo de dar opiniões. Em recente entrevista na Espanha, criticou o machismo no futebol e deixou claro ser contra a extrema-direita.

Segue um texto da Mídia Ninja sobre o jogador da França: 

Em entrevista ao programa espanhol El Objetivo, o atacante francês Kylian Mbappé (@k.mbappe) voltou a se posicionar contra a extrema-direita e criticou o machismo no futebol — atitudes ainda raras entre jogadores de alto nível.

“Antes de ser um jogador de futebol, sou uma pessoa normal que fica feliz, triste, bravo... e dou minha opinião com base nos meus valores”, disse o craque do Real Madrid. A fala veio ao ser questionado sobre críticas que recebeu por se opor à candidata Marine Le Pen, líder da extrema-direita francesa, durante as eleições legislativas de 2023.

Mbappé também criticou o machismo que, segundo ele, ainda domina o ambiente do futebol. Ele mencionou a própria mãe, Fayza Lamari, figura ativa em sua carreira, que já foi alvo de ataques. “As pessoas tinham uma imagem muito dura da minha mãe... e não querem muitas mulheres fazendo uma das coisas mais importantes do futebol”, afirmou.

O jogador ainda falou sobre momentos difíceis que enfrentou em campo. Entre novembro e dezembro de 2023, ele perdeu dois pênaltis decisivos e chegou a declarar que estava no “fundo do poço” esportivamente. Na entrevista, ele negou ter passado por problemas de saúde mental, mas fez questão de destacar a importância do tema:

“Somos humanos, temos nossas tristezas e nossas alegrias... e agora as pessoas não têm medo de falar sobre isso.”

Mbappé afirmou conhecer colegas de profissão que lidam com depressão, mas que preferem o silêncio. “Não somos super-heróis”, resumiu.

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